terça-feira, 24 de julho de 2012

Vela nas Olimpíadas de Londres


JULIANA YONEZAWA (Direto de Londres)
Enquanto milhares de turistas e atletas do mundo todo viajam para Londres para curtir os Jogos Olimpicos e o verão europeu, duas pequenas cidades na costa sul da Inglaterra aguardam ansiosamente para receber pelo menos uma parte destes visitantes. Weymouth e Portland são municípios vizinhos que dividem o mesmo mar e vão sediar as provas de vela de 2012.
Uma viagem de trem de aproximadamente três horas te leva da capital britânica até Weymouth. A região é considerada um dos melhores lugares da Europa para velejar. Segundo Jacqui Gisborne, da equipe que organiza a cidade para receber os jogos, há 3 motivos para que o local leve a fama de ser perfeito para a prática do esporte: não há muita correnteza, tem pouca variação da maré e o vento é bem consistente.
A Olimpíada já transformou a cidade. "Desde 2005, quando recebemos a notícia de que sediaríamos os jogos, foram investidos 250 milhões de libras (R$ 750 milhões de dinheiro público e privado na região. Queremos colocar Weymouth na rota do turismo da Inglaterra, assim como Barcelona fez depois que sediou os Jogos em 1992", afirma Jacqui. Essa verba foi utilizada para reformar hotéis, alargar as calçadas e revitalizar a orla da praia.
Como o turismo é a principal indústria da região, a expectativa dos moradores é de que os Jogos Olimpicos tragam não só muitas medalhas, mas também muitos novos visitantes.
Durante a Olimpíada, os visitantes terão duas opções para assistir às provas de vela: prestigiam os atletas de graça da beira da praia com ajuda de dois telões ou pagam ingresso para ficar em uma área com visão mais privilegiada.
Atrações
A praia de Weymouth é ideal para quem gosta de praticar esportes como vela e kayak, mas também é considerada boa para família com crianças por ser muito rasa e por ter várias opções de entrenimento para os pequenos.
A cidade tem um parque dedicado apenas às esculturas de areia. As peças que ficam em exposição no Sand World mudam a cada ano. Em 2012, há uma escultura que foi feita especialmente para o Jubileu de Diamante da Rainha Elizabeth II e outra que foi criada como homenagem à deusa Nike, que é frequentemente relacionada aos esportes. "A areia de Weymouth é muito fina e isso faz com que seja possível moldar os minúsculos detalhes nas esculturas de areia", diz o escultor David Hicks.
O mais novo ponto turístico da cidade é a Torre de Weymouth. Ela foi inaugurada um mês antes de os jogos começarem e custou 3,5 milhões de libras (R$ 10,5 milhões). A torre tem 53 metros de altura e um banco que gira 360 graus para que os visitantes tenham uma vista privilegiada tanto de Weymouth quanto de Portland.
Rei George III
No século 18, o Rei George III fez de Weymouth seu destino favorito de férias. Apelidado de o louco por causa da instabilidade mental causada pela doença crônica que sofria (porfiria), o Rei acreditava que a água de lá tinha poderes milagrosos de cura. Em homenagem a ele, há uma estátua na beira da praia e também um desenho dele montado em seu cavalo no Osmington Hill. A figura pode ser facilmente vista por quem está na praia de Weymouth. É por causa dele também que a arquitetura das casas e hotéis na avenida da praia seguem o estilo georgiano.
Pedra de Portland
A pedra encontrada em Portland vem de uma rocha calcária do período jurássico. Ela foi usada na construção de prédios ingleses importantes como a Igreja de Saint Paul e o Palácio de Buckingham, ambos em Londres. E logo na saída da estação de trem de Weymouth há o símbolo da Olímpiada esculpido na pedra de Portland.
Costa Jurassica
Weymouth é um bom ponto de partida para se explorar a costa jurássica, um patrimônio da humanidade da Unesco que fica a 20 km dali. Os pontos mais famosos e cartão postais da região são Lulworth Cove e Durdle Door. O último é conhecido por ter o formato de um dinossauro bebendo água no mar. Há uma trilha de mais ou menos uma hora para andar de um para outro, mas a subida íngreme parece não assustar os turistas. Eles querem chegar ao topo para apreciar a bela vista que o lugar proporciona. E sabem que quando descerem a trilha para chegar na praia, vão poder se refrescar, mesmo que isso signifique se banhar na água gelada do mar da Inglaterra.

Locais das provas de vela 
Calendário da Vela nos Jogos Olímpicos de Londres 2012
28 de julho a 11 de agosto de 2012
Local de competição da Vela nos Jogos Olímpicos de Londres 2012
• Weymouth and Portland National Sailing Academy
Eventos da Vela nos Jogos Olímpicos de Londres 2012
• RS:X (windsurf) masculino
• Laser masculino
• 470 masculino
• Star masculino
• Finn masculino
• RS:X (windsurf) Feminino
• Laser Radial feminino
• 470 feminino
• Elliott 6m feminino
• Finn misto
Brasil na vela olímpica
O Brasil ganhou 16 medalhas olímpicas na Vela (6 medalhas de ouro, 3 medalhas de prata e 7 medalhas de bronze).
Medalhas do Brasil na vela olímpica
1968 - Reinaldo Conrad e Burkhard Cordes - Flying Dutchman - Bronze
1976 - Reinaldo Conrad e Peter Ficker - Flying Dutchman - Bronze
1980 - Marcos Soares e Eduardo Penido - 470 masculino - Ouro
1980 - Lars Sigurd Bjorkström e Alexandre Welter - Tornado - Ouro
1984 - Torben Grael, Daniel Adler e Ronaldo Senfft - Soling - Prata
1988 - Torben Grael e Nelson Falcão - Star - Bronze
1988 - Lars Grael e Clínio Freitas - Tornado - Bronze
1996 - Robert Scheidt - Laser - Ouro
1996 - Torben Grael e Marcelo Ferreira - Star - Ouro
1996 - Lars Grael e Kiko Pellicano - Tornado - Bronze
2000 - Robert Scheidt - Laser - Prata
1996 - Torben Grael e Marcelo Ferreira - Star - Bronze
2004 - Robert Scheidt - Laser - Ouro
2004 - Torben Grael e Marcelo Ferreira - Star - Ouro
2008 - Robert Scheidt e Bruno Prada - Star - Prata
2008 - Fernanda Oliveira e Isabel Swan - 470 feminino - Bronze

domingo, 22 de julho de 2012

El Velero "Tango" hacia Angra

Alberto Poggio à bordo do Tango no percurso para Rio Grande 
                 
por Alberto Poggio
 Con mi hermano Eduardo tuvimos un H20 como 10 años, luego compramos un Plenamar 30, al que tuvimos  3 años, llego un momento que pensamos cambiarlo por un 32 o 34 para ir a Brasil. Empece a buscar con mi otro hermano José Félix que tiene un Holland 30, él solo me acompañaba y asesoraba, mi hermano-socio Eduardo no iba, confiaba en José Félix, no en mi, porque yo me enamoro de cualquier barco, me gustan todos!!!! Estuvimos buscando 6 meses, por Rosario, Entre Rios, BsAs, La Plata y puntos intermedios, mi hermano José Félix fantaseaba que si encontraba un barco que le gustara se asociaría, pero no era el tipo de barco que buscabamos, asi que su sociedad era casi imposible.
Estuvimos por compar un Alpha 32, lo fuimos a ver y era el barco que buscábamos, no sabía si el precio era el correcto, fuimos a visitar a nuestra madre y aproveche para ver por internet si el precio era justo, y sí, era correcto, entonces al otro dia íbamos a comprarlo, la desicion estaba tomada, pero yo segui mirando por internet para pasar el rato y veo el TANGO, un y le comento a José Félix, él lo mira en la pantalla y me dice....
- Bueno este me gusta, pero un barco así es para dar la vuelta al mundo!!!
- Bueno, demosla!!
- Si,  pero yo podría recien en el 2013
- Dale, la damos, pero antes llevémoslo a Brasil y lo dejamos ahi. Asi lo convenimos y asi lo estamos haciendo.
Fuimos a verlo, estaba un poco caido, hacia 3 años que no salia de la amarra, estuvo 10 años en Trinidad y Tobago, lo trajo el dueño y lo dejo en la amarra. Lo compramos en sociedad los 3 hermanos, Eduardo, mi hermano-socio original, cuando lo vio, se queria morir, no de alegria, del susto!!!, pero ya estaba comprado, lo navegamos 4 meses y en enero entro a reparaciones, estuvimos 4 meses trabajando, aún le faltan todavia cosas por hacer.
La decision que tomamos con este tipo de barco es debido a varias cosas:
- Esta armado por alguien que sabía que hacia, tiene todo de tipo oceanico.
- Los tensores de jarcia fija cada uno con su chaveta.
- El mastil mayor tiene 4 stays de proa, dos obenques bajos por banda, dos medios y dos altos, dos popeles y burdas.
-La mesana tiene dos pares de obenques, altos y bajos y dos obenques a proa.
- No esta conectado con el mastil mayor, es decir que ningun mastil arrastra al otro en caso de desarbolar.
- El casco es de acero y en la obra muerta es de mas de 3/16 de espesor ya que le cambiamos en partes algunos puntos oxidados, con el gran Jesus Vinacua y pudimos ver el espesor.
- Es de casco redondo, muy bien hecho y no tiene nada de nada de masilla, se ven muy bien las soldaduras con lo cual nos dimos cuenta que no estaba masillado.
Luego de 4 meses de arduo trabajo quedo listo, pero no probado, ya que terminamos un dia antes de venir, o sea es como salir a las apuradas, con lo cual quedaron tareas por emprolijar y probar, fundamentalmente el piloto automatico, ( es Frances, el mejor ) como nosotros dependemos de USA y es un producto de otro pais nadie sabe como arreglarlo.
Agua salobre, navegando hacia Río Grande do Sul
Habiamos visto muchos barcos de chapa y muchos estaban muy bien, pero con masilla. Uno nunca sabe con que se encuentra debajo de la masilla. Revisamos la sentina al momento de decidir si comprarlo o no y se veía que estaba en muy buen estado, por supuesto que teniendo en cuenta que es de chapa, algun detalle tenía.
Muy equipado con muchos chiches y no chiches, timon de viento Aries,  piloto automatico NKE, sonar Interphase, radarcito JRC, desalinizador por osmosis inversa, etc. Tenemos un libro llamado "Inspecting the aging sailboat" donde se puede ver muchas cosa a revisar en barcos, especialmente de plastico, pero bueno, es util tambien para un barco de chapa.
05.05.2012
Partimos desde San Isidro con nuestro velero Tango el sabado 05 a las 15 hs., Pablo Prado, Patricio Santiago, Monica Laclau y yo,  con otros 12 barcos, ms  uno Uruguayo y otro Brasileño. A las 2 horas ´de navegación aparecio niebla cerrada, por lo que se suspendio la navegacion e hicimos noche en Darsena Norte.
El domingo 06, a las 11 hs. partimos hacia Punta del Este con viento y ola de frente, con lo cual no fue agradable el viaje, nos mareamos Monica y yo. Llegamos el martes a la tarde a Punta sin novedad, salvo el piloto que no funcionaba, o sea siempre un tripulante al timon , pero con viento de frente  no es tan dificil gobernarlo.
Llegamos a las 18 horas, amarramos,  intente arreglar el piloto pero no pude, dejamos el tema para el dia siguiente, como no lo logramos probamos  poner en funcionamiento el timon de viento, un Aries, el mejor,  pero no logramos que bajara la pala .
Me encontre con un Zarateño, el Pacú, charlamos un rato y le mostre el barco. Entre un baño, tratar de arreglar el piloto y poner el timon de viento, el unico que hay en la flota y no encontre otro velero en Punta del Este que lo tenga.
Tambien nos encontramos con la  burocracia, hay que ir a 4 oficinas en un orden preestablecido, dos veces al entrar y al salir, me recuerda al gran navegante Vito Dumas "  temia mas a la burocracia que a una tormenta " , entre comer y  descansar y volver a poner a son de mar el TANGO,  se voló el miercoles.
08.05.2012
Estamos en Punta del Este esperando el sur para subir a Rio Grande, llegamos el sabado, nos agarro un temporal por la aleta, con lo cual el barco se puso inmanejable, ya que no nos funciona el piloto, no tuve tiempo de armar el de viento ni el de fortuna, o sea tuvimos que timonear, el viento era de 30 nudos, el barco llego a ir a 11 nudos.
14.05.2012
El jueves  salimos rumbo a Rio Grande Do Sul  a las 14 horas, nosotros ultimos porque no queremos rozar a nadie con este barco de acero, salimos con viento y ola de frente hasta virar La Paloma, donde se puso por la aleta, un viento complicado para gobernar, no es como  dice la frase popular un viento facil y menos para nosotros que tenemos que timonear a mano, a esto debemos sumarle la ola de popa que desestabilizaba el barco, en una de esas pasamos de un rumbo 270 a 90.........una pequeña distracción , con lo cual la vela se paso de lado y nos costo volver a rumbo .
La primer noche fue movida, Pablo y Patricio se marearon, el cielo con mucha luna y estrellas, con lo cual resulto agradable mantener el rumbo sin mirar los instrumentos, solo guiados por las estrellas. Nos cruzamos con varios lobos de mar y muchas gaviotas, gaviotines y cormoranes que nos seguian, esperando comida, pero como nosotros no podiamos comer por estar movido el barco, se alejaban desilusionados.
A la mañana siguiente no hubo novedades, el cielo se encapotó presagiando una tormenta, por la tarde recibimos un nuevo tripulante, un pajarito marron de pecho ligeramente  amarillo, que el muy confianzudo llego a aposentarse arriba de las cabezas de Patricio y la mia, comia las miguitas del piso, e ingresaba a la cabina, sin pedir permiso, con nuestro temor de pisarlo, en un momento desperto a Patricio, porque se le subio a la cabeza y lo ensucio,  flor de susto!!!.
A la tarde comenzo a llover copiosamente y a aumentar la velocidad del viento, el pajarito seguia conociendo los rincones del barco, entraba y salia, fue al camarote de popa, salio por la ventana y volvio a entrar a la cabina , estaba como en su casa.
Por la noche siguio aumentando el viento  y a la madrugada disminuyo, pero era  " la calma que precede a la tormenta " , abri la genoa, que es  muy grande para aumentar la velocidad, y poco despues aparecio la tormenta perfecta, trate de entrar la genoa, estaba solo, Monica timoneaba, el resto dormia, se trabo el enrollador Harken, la vela comenzo a gualdrapear, quedo mal enrollada hasta el cambio de guardia donde Pablo fue a la proa y la ato, parecia el tema resuelto, pero el viento llego a los 60 Km/h y la desenrollo, despedazandola, provocando que el barco se hiciera incontrolable,  Pablo volvio a la proa ato los jirones para que no afectara la navegacion y pudimos controlar el barco con la trinquetilla que se descosio, pusimos motor para compensar el barco, llegamos a los 11 nudos ( 20 Km/h ). Habilmente el pajarito se habia escondido en un rincon  de la cabina antes de la tormenta, y se mantuvo en esta mientras duro.
Estimo que las olas superaban  los 3 metros ya que  entraron varias a la timonera, por la mañana continuo la tormenta, la ola mas de frente pasaba por sobre la chubasquera y entraba a la timonera,  por las condiciones estimamos que era Fuerza 7, con el transcurso de las horas fue amainando y la ultima parte de la navegacion, 4 horas antes de llegar el viaje fue placentero, hasta el boyado del canal de acceso, vino una lancha de un practico para avisarnos que nos corrieramos del canal, porque iba a ingresar un buque de gran porte , corregimos el rumbo pero la ola y el viento de proa no nos permitia avanzar, para salir del curso del navio, el practico insistia por radio y Monica le respondia que estabamos a toda maquina sin velas,  pero felizmente el enorme buque paso a un costado.
Una vez dentro del boyado de la escollera nos distendimos y empezamos a disfrutar de la vista del puerto de Rio Grande, que me hizo acordar al Rio Parana, el sabado 12  a las 16:30 hs amarramos en el Rio Grande Yate Club, donde nos esperaban el resto de la flota.
El inventario de esta tormenta fue un barco con motor roto, ingreso a remolque, otro perdio el ancla y nosotros una vela. Por la tarde nos juntamos todos en el restaurant y fuimos recibidos por las autoridades del Club, aprovechando para hacerles entrega del banderin del Club Nautico Zarate, como representante, junto con una nota de saludo de la Comision Directiva.
El domingo al mediodia comimos un asado a la brasileña, nos prestaron un espeto ( pinche largo de dos puntos ), al cual le retribuimos con un malbec, fue tanto el agradecimiento que nos terminaron convidando con su asado y hasta el postre, luego actualizamos las cartas electronicas, bajamos la vela destruida y la otra para llevarla coser, lo que hicimos el lunes, gracias a la ayuda del Delegado de ADAN, Paulo Baptista, contactamos a un japones para que venga el lunes a ver el piloto automatico y ordenamos el barco.
El lunes a la mañana burocracia, al mediodia nos comimos el asado del dia anterior y a la tarde llevamos la vela a coser y reemplazamos la vela destruida, para lo cual tuve que subir dos veces al palo y acompañamos a Patricio a tomar el colectivo hacia Porto Alegre.
Aparecio el japones para reparar el piloto automatico, después me enteré que lo había contactado Paulo de ADAN para nosotros, nos dio algunas instrucciones para arreglarlo, veremos pasado mañana si dio resultado, el japones no quiso cobrar, pero se llevo un Malbec y se fue muy contento poniendose a nuestra disposicion. Ya es de noche nos tomamos un descanso para escribir lo vivido  mientras calentamos una pizza para cenar , mañana seguiremos alistando el TANGO, la tripulacion a comenzado a mostrar signos de rebelion, ellos dicen de relajamiento, para mi es rebelion, veremos mañana, por suerte tengo la gorra de Capitan, que hasta ahora no fue necesario usarla.
19.05.2012
Estoy en Pelotas, pero vestido, raro no?. Llegamos hoy, me estan prestando una PC, no hay wi - fi. El japones soluciono el piloto automatico y baje la pala del timon de viento, cuando vuelva a Rio Grande lo probare, tenemos un banco de baterias fusilado, son 4 de gel.
Ayer fui a comprar un enchufe para el piloto automatico de caña, antes de saber que el de rueda funcionaba, fui a una ferreteria enorme, no lo consegui, le pregunte a un tipo de ahi, donde habia una telefonica para hablar a mi casa, nadie sabia, nadie sabe, pero el tipo que me atendia me dice que lo siga a una oficina, me señala el telefono y dice:
- hablá
- a la Argentina ?
- si hablá moderado, yo soy el dueño hablá tranquilo
Hable con mi casa, tipo telegrafico,  luego estuve dos horas caminando hasta que encontre un locutorio y volvi a llamar a mi casa y no habia nadie......
A la mañana siguiente o sea hoy domingo, saliamos a las 11 hs. , a las 10 hs vino un amigo de mi hermano al barco, hice sociales y se me iba el tiempo para bañarme, asi que medio lo despedí y raje para el baño, los otros tripiulantes se habian bañado, yo no.
Entre volando al baño y NO!....... lo estaba limpiando una mujer, no tengo opcion, aqui son liberales, le pregunte a la mujer si podia utiizar el baño, me dijo que si y me bañé, no vio nada del otro mundo como me lo suponia y se fue, lo que supuse mal era que eran liberales, y que no habia problema en bañarme, cuando salio la mujer entraron los brasileros que estaban esperando que la mujer se fuera, bueno me bañe recomodo solo.
Hoy mi tripulante entro al baño de las mujeres y cuando estaba en el trono por arriba de la puerta se le asomo la mujer que limpia, que complicado el baño y las mujeres de la limpieza!!!
Pelotas era un barco antiguo que era de cuero , por eso se llama asi . Cuando regrese a Rio Grande sigo con las fotos, ah, me olvidaba vino el representante regional de ADAN - Asociacion Deportiva Argentina de Navegantes, Paulo Baptista, tipo muy macanudo, gracias ADAN!!! .
Me olvidaba, antes de ayer fuimos a un velero de un brasileño a cantar y tomar unos tragos, son  muy divertidos, lleve una botella de whisky y se evaporó, a un tripulante tuve que subirlo con la driza y al otro dia no se acordaba de nada, durmio todo el dia. Bueno los dejo porque estoy en la Secretaria del Club ocupando un escritorio que esta ocupado y me esperan.
20.05.2012
Las dos primeras fotos son para que vean las olas, altas pero largas, la otra cuando llegamos a Rio Grande y la ultima el primer dia que comimos un asado al espeto. Ayer sabado estuvimos en Pelotas y hoy volvimos con un viaje placentero, la ciudad de Pelotas es bonita, tiene 200 años,  a diferencia de Rio Grande, que es un gran Once, pero mas pobre, horrible, se salva por la hospitalidad brasileña.
Mis tripulantes lo pasan barbaro, yo no tanto, la responsabilidad pesa, estamos esperando un frente del sur para subir a Florianópolis.
21.05.2012
Hoy regresé de Pelotas!!!! a las 14 hs, a diferencia del viaje de ida que fue de 6 hs de navegación, este fue de 4 hs. El jueves llegamos a Pelotas a la noche y nos recibieron en el Club de Caza y Pesca un montón de gente alegre con una choriceada infinita y caipiriñas, luego nos fuimos a dormir. Amarramos con el ancla en el medio del arroyo ya que no habia lugar en la costa, al dia siguiente recorrimos el club y por la tarde nos armaron una visita turistica por la ciudad, en micro y con guia.
No sabía que Río Grande tiene 150.000 habitantes y Pelotas tiene 350.000!!!!, es una ciudad muy antigua, es portuaria, agrícola y su origen fue la producción de charque para abastecer a los barcos, hoy es la "Capital del Dolce" de Brasil. Llevo mas datos para que conozcan, pero lo cómico es que llegas por la Lagoa luego de recorrer 60 kmts. por un boyado que da vueltas y a los lados hay "palos" clavados en linea perpendicular al canal donde los pescadores toman sus redes, es como navegar el Rio Uruguay
La Lagoa de dos Patos tiene 600 kms de largo y 80km. de ancho, parece un mar, cruzamos pocos buques (supongo que van por otro canal). En la recorrida de la ciudad vimos muchas construcciones antiguas, la iglesia llena de pinturas realizadas por artistas italianos, la casa de un Conde donde tenia hasta canales para góndolas ,etc. Por  la noche nos juntamos en un salón del club para tomar algo, habian contratado u discjokey y videos de música de los 70 y los 80, Todo el mundo bailó, el Presidente se dastacó por que aparte de iniciar el tema, nos instaba a todos a salir a la pista. La pasaron super, yo preocupado por el regulador.
Luego nos fuimos con Guillerme y su mujer, dueños del Zingaro, que son de Rio de Janeiro y Luis y su pareja que son de aqui, él toca muy bien la guitarra y todos cantan, pasamos a nuestro barco a seguir cantando, luego se nos plegó el Presidente pero la señora se lo llevó.
José Félix e Alberto Poggio com Paulo Baptista
 El sabado por la mañana nos vino a buscar al barco el Delegado de ADAN, Paulo Baptista,  quien conoce mucho la Argentina y nos llevó a ver un barrio náutico con canales donde el guarda muchas naves antiguas de distintos tamaños, Paulo tiene un sitio en la red www.museudobarco.com , un proyecto muy interesante!!!
Por la tarde salimos, corrieron una regata por el canal de accceso que es igual que el Rio Santa Fe de ancho, asi que te la pasas haciendo bordes, fueron Mónica y Pablo como tripulantes de otro barco, porque yo me quede haciendo arreglos en el Tango.
Por la noche del sábado se armó la farra y los del club se despacharon con una choriceada y costillares a la cruz, ensaladas varias, había un grupo musical que animaba la reunión, hubo entrega de presentes y los concebidos discursos de las autoridades, comimos como locos y lo que sobraba nos lo dieron en una bolsa para cada barco.
A la mañana el Presidente del club pasó tocando un pito por los barcos para que nos levantáramos porque tenian el desayuno listo en el comedor!!!!, yo lo acompañe con un cacerolazo para que se escuchara mejor. Desayunamos y partimos para Rio Grande, en el camino enganchamos una linea y un tipo en la costa puteaba y hacia señas, al llegar al club, a la tarde, Pablo, se tiro al agua con las antiparras y la saco del timón ,asi que el Tango tiene una caña nueva!!!! nos dimos cuenta que nos trajimos la linea y la caña con el reel a remolque!!!!!.
Bueno,estamos en Rio Grande y con poca carga en la compu!!!
Estos son los amigos brasileros, el de barba,  de la derecha es un FENOMENO ¡¡¡¡¡¡¡¡¡¡¡¡¡el Capitan Guillerme, tiene un Odyseyy 40 y viaja con su esposa, vendío todo, vive hace 3 años en el barco, tambien está el guitarrista y su esposa y los tripulantes del TANGO cantando canciones brasileras. El Capitan Guillermo me pidio whisky, pero el unico que teniamos nos lo tomamos en su velero, hace unos dias.
25.05.2012
En estos momentos de la mañana, estamos esperando viento sur para subir a Florianópolis y mientras tanto cocina el tripulante Marcelo Parada, pulpo a la gallega, camarones y  un asado en la parrilla exterior del barco. Hace unos momentos se fue Paulo Baptista de ADAN, que estuvo de visita.
Bueno mi última novedad de la tarde de hoy es que el alternador esta roto y aqui no hay repuestos porque es de USA, es marca Delco de 120 Amperes, nuevo cuesta U$S 1700.- y arreglarlo Reales 1000.- , no lo vamos a arreglar por ahora , estamos resolviendo con mi hermano José Félix que está conmigo y entiende por su profesion de Ingeniero, veremos, porque no es necesario ya que con los tres paneles solares, el eolico y la conexion a tierra no lo precisamos, además el motor es mecánico y no precisa de energía eléctrica para funcionar, solo para arrancar y tenemos 6 baterias, 4 de 140 Amp y dos de 100 Amp., con los paneles y el eólico se mantienen bien cuando estemos navegando, de hecho recien ayer nos conectamos a tierra.
Mis otros dos tripulantes estan pescando, ya sacaron 6 que son como corvinitas, están yendose a pescar con el gomón y en este momento desde el barco amarrado, sacaron 4, pero mas chicos, ya los limpiaron  y los comeremos mañana, porque hoy tenemos asado en el Club. Estamos poniendo en funcionamiento el timon de viento y mañana lunes lo probaremos, mientras tanto seguimos esperando el sur.
25.05.2012
Este domingo nos vino a visitar nuevamente el amigo Paulo Baptista, el Delegado de ADAN en Río Grande, en atención, con mi hermano José Félix le entregamos un banderín de nuestro club, el Náutico Zárate, muchas gracias por todo el apoyo!!
Mañana lunes zarparemos hacia Florianópolis, hasta la próxima!!!


quarta-feira, 18 de julho de 2012

Un Viaje no Soñado


A bordo do veleiro Percheron , Cesar Landoff Pedrozo Sosa faz interessantes relatos da navegada partindo de Buenos Aires e subindo a costa brasileira . Acompanhe. 
  
Retomando el intento de narrar sobre el viaje con que me sorprendiò la vida, "pulso el teclado" (versiòn moderna que corresponde a aquello de "tomo la pluma en la mano" de nuestros ancestros) para tratar de transmitirles, a pedido expreso de Ernesto, lo que hallè de llamativo, extraño, inesperado en el mismo, no hice ninguna anotaciòn de vientos ni horarios que tambièn creo innecesario y de dudoso interès por parte de los atentos lectores,ja,ja. Estàbamos en el capìtulo anterior desembarcados en Buceo por inclemente meteo que durò 2 dìas, luego de lo cual y aprovechando una "ventanita" limitada, dimos el salto hasta La Paloma. Luego de 2 o 3 dìas zarpamos hacia Rio Grande en Brasil, unas 200 millas hasta la recalada del boyado que lleva  hasta las escolleras de entrada y que se continùa por un largo canal con varios muelles sobre la margen Oeste, algunas islas sobre la opuesta y un estrecho canal que se curva a la izquierda termina pasando por la zona portuaria de la ciudad y luego llegando al Iate Clube local. Al Este se extiende inmensa, la Laguna de los Patos. Habìamos calculado que saliendo aprox. a las 16:00 llegarìamos amaneciendo a la recalada para entrar ese desconocido canal con luz diurna, bueno, habìa buen viento por la aleta, buenas condiciones y no nos aguantamos... a las 13:00 nos largamos. Durante el viaje en viento aumentò algo por lo que el Percheròn "volaba" a unos 8 nudos, la distancia a la recalada es de unas 200 millas que las hicimos en unas 28.5 horas a un promedio de 7 nudos, por tanto llegamos a las 21:30 con el viento calmàndose educadamente, ahì la duda entre esperar hasta el amanecer ( unas 10 horas "paseàndonos" en las cercanìas haciendo tiempo) o entrar siguiendo una ruta GPS que no conocìamos, decidimos entrar. Fuimos recorriendo los WPTs en la noche poblada de luces de los puertos y barcos atracados, cuidadosamente poniendo atenciòn al boyado y hurgando Alberto en su memoria, ya que habìa hecho este viaje en el 2005. Terminamos llegando al Rio Grande Iate Clube a medianoche luego de recorrer las 12 millas del canal de entrada. Fuimos muy bien recibidos, nos dieron algùn dìa de cortesìa y los subsiguientes a razòn de 15 U$S por dìa. Caminamos mucho descubriendo como cumplir con los requisitos burocràticos hallando que primero se debe ir a la Policia Federal a dar entrada de las personas y el Pase de Entrada del barco (ahì ante nuestro pedido de consejo sobre seguridad, el funcionario muy atento nos aconsejò no andar de noche en las cercanìas del club y no ir a ningùn lugar a que nos invitaran aviesas femeniles, cosa que cumplimos obedientemente...) luego se debe ir a la Capitania dos Portos, equivalente a nuestra Prefectura, donde se hace el ingreso del barco, ambas instituciones ubicadas en la calle anterior a la costera. Siempre es bueno andar con varias fotocopias de la documentaciòn de las personas y del barco. NO es necesario ir a la Receita Federal que se encuentra al lado de una de las entradas del puerto. Estuvimos una semana esperando condiciones, lo que aprovechamos para recorrer y hacer un viaje en òmnibus a Pelotas para conocer y visitar el Cònsul Plenipotenciario de NPeM y ADAN, el benemèrito Sr. Pablo Baptista alias "Flotilha" una excelente persona muy dispuesto a ayudar que nos dedicò toda la tarde mostràndonos su ciudad, de unos 300.000 habitantes, que realmente es muy hermosa y limpia, que vale la pena visitar, muchas construcciones de época restauradas, un barcito céntrico donde es tradicional tomar un café, también nos llevó al Iate Club local donde "Pepe" el gurú local sobre meteo en la zona nos dió su consejo y luego a un country náutico muy exclusivo y bonito donde él tiene (con mucho esfuerzo) una casa en construcción y un tinglado con unos 10 barcos de todo tipo con los que pretende iniciar un museo. Le transmitimos nuestro agradecimiento y el saludo de las instituciones que circunstancialmente representábamos. Los precios en todo Brasil de normales para arriba, relativamente barata la carne de vaca, pollo y cerdo, también la verdura y algo la fruta, el resto mas caro que en el Riopla, Nos encontramos con Argentinos llevando barcos a las apuradas para Bs. As. huyendo de las recientes disposiciones de Capitanía de las que mas tarde comentaré. También visitamos el museo del mar contiguo al Iate Clube. Alberto intercambió gallardetes de su club Victoria con el comodoro local que nos puso las instalaciones a nuestra disposición, siendo una parilla la que mereció nuestra dedicación donde Carlos Pisapia demostró sus aptitudes de asador gauchesco...y nosotros de degustadores...con la cómplice participación de un buen Tannat Uruguayo... Las compras en mercado cercano al club (frente a un hospital) el combustible en estación de Guto sobre costanera con muelle de atraque y tanque de 200 litros sobre ruedas que presta para llevar los litros que quieras comprar hasta el barco a unos 20 metros, paseo obligado por peatonal con iglesia muy antigua en un extremo y otra de arquitectura gótica de la virgen Ma. Auxiliadora (Do Carmo le llaman ellos) en el otro. "Guaifeo" sólo en sala del club, señal pobre en las marinas, cosa que se repitió en los otros clubes. Estuvimos desde un viernes hasta el siguiente y nos faltó tiempo para recorrer mas, es un hermoso país en explosivo desarrollo que te asombra en cada esquina. 

Voando Baixo

Eis o tipo de cena que faz o mais pacato cruzeirista imaginar-se fazendo partem integrante. Adrenalina, aventura, desafio são ingredientes que se mesclam e atingem fundo o nosso psiquismo e o nosso imaginário. É a foto que muitos gostamos de ter afixada, num poster, em nosso escritório. Primeiro porque secretamente nos sentimos parte da tripulação e ,segundo, para  impressionar nossas visitas e dar-lhes explicações.

Lagoa da Prainha


Por intermédio de Marcus Meurer surgiu no grupo Popa a dúvida sobre
a denominação da pequena lagoa que aparece na carta sinalizada com a letra L
(31º55’30.58’’S / 051º59’09.93’’O )
O esclarecimento foi feito por Mauricio, responsável pela programação do GPS e do Chart Plottter do Lady Jany, que afirma : "Segundo um mapa hidrográfico que encontrei em um artigo, a lagoa se chama Lagoa da Prainha (em anexo).
Pela imagem de satélite que consultei (em anexo), esta lagoa parece ter sido drenada, ou talvez preenchida por sedimentos".
Ou seja, de pouca serventia para a navegação.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Fim da VOR

Prá tudo se acabar na quarta-feira, ou a crônica de um carnaval sem alegria nos mares do mundo.
MURILLO NOVAES
Na legendária Fastnet, a pedra mais famosa do mundo Vela, o Groupama fica bem na foto. Com o segundo lugar em Galway, justamente atrás do Camper, o baixinho Franck Cammas mostrou mais uma vez porque é um dos grandes da Vela mundial. Allez les bleus!!

Bem querido amigo e leitor, eis que chega ao fim mais um périplo global daquela que já foi a saudosa Whitbread, virou Volvo Ocean Race e também atende pela alcunha de regata de volta ao mundo. Quer dizer... Ao fim não chegou, porque nas irlandesas terras (águas) de Galway a quermesse comercial de promoção de marcas ainda vai correr uma regata de porto que não vale absolutamente nada.
Até poderia valer, se houvesse diferença menor que seis pontos entre quaisquer posições da tabela. Mas, como a diferença entre posições (de primeiro para segundo, segundo para terceiro, etc.,etc.) nas pernas oceânicas é de 5 pontos, você pode perceber a ironia, né? Ou seja, depois de inventar uma "largada" de regata de volta ao mundo que não vale nada, na verdade, uma regata de porto em Alicante, os caras conseguiram inventar uma "chegada" que também não vale PN...
E isso representa muito do que se tornou esta plataforma de marketing que outrora foi uma regata oceânica das mais respeitadas. Com foco, claro, como manda a cartilha do capitalismo pós-moderno, no ROI, o famoso retorno sobre investimento no acrônimo em inglês, dane-se o resto. Barcos, tripulações, corações, mentes, tudo é apenas um elo da grande corrente que visa dar visibilidade global às marcas de consumo que colocaram seus preciosos dinheiros na coisa toda.
E este sequestro da alma da regata, que inverte a lógica de tudo: não são os aventureiros que , com seu grande desafio, "enobrecem" e divulgam as companhias que os apoiam, mas sim as companhias que, com suas necessidades comerciais e de promoção, submetem os aventureiros a todo tipo de constrangimento. E nesta lógica perversa (e ousaria até dizer, burra) a Vela está sempre em segundo plano.
Sendo assim, nossos grandes navegadores não devem ir muito ao sul (é perigoso), não devem passar perto do chifre da África (é perigoso), devem aguardar a meteorologia ficar boa e largar para atracar de novo logo ali na frente (é perigoso) e não devem puxar muito os barcos (porque estes quebram - e como! -, e é perigoso). É algo como subir o Everest de botinhas ortopédicas, roupa aquecida, serviço à francesa e oxigênio em abundância. Mas com patrocínio, claro. E justamente tirando a aventura da aventura, fica difícil segurar os níveis de interesse e audiência, mesmo com toda a bem azeitada e profissional máquina de comunicação/promoção disponível.
Com isso, não pretendo e não devo retirar o mérito dos nossos amigos que, mesmo assim, arriscam seus pescoços nos oceanos do mundo nos emocionantes bólidos VO70. Nem quero parecer ingrato, porque, com muito orgulho e prazer, fui mestre de cerimônias nas duas últimas edições da regata no Brasil. Como amigo pessoal do Alan e do Enio, organizadores do stopover em Pindorama, do Knut, CEO da regata, da Sophie, coordenadora de comunicação, e de tantos outros envolvidos, uso esta tribuna digital apenas como um alerta. Do jeito que a coisa vai, o abismo é inevitável.
Claro que todos os méritos devem ser dados a Franck Cammas e sua tripulação, que mostraram porque os franceses são os maiores velejadores de oceano do planeta e, depois de conquistar o Troféu Júlio Verne, a volta ao mundo mais rápida (recorde já batido por Loick Peyron), conseguiram virar um jogo que parecia completamente ganho pela turma espanhola com sabor brasuca do Telefônica. Telefônica, este, aliás, que novamente mostrou tremenda falta de sorte e conseguiu despencar do topo, para fora do pódio no epílogo do Atlas. Joca e Horácio não mereciam isso!
Agora, o futuro aponta para novos barcos de 65 pés, monotipos, que vão custar aproximadamente, completos, 5 milhões de Euros cada (a campanha inteira deve ficar em 15 milhões de Euros) e, com isso, se espera um mínimo de 10 times na próxima edição. Pode ser que dê certo. Torço para isso. Mas se pensarmos que em plena crise europeia, a Vendée Globe (simples: volta ao mundo, solitário, sem paradas e sem assistência) deste ano já tem 19 Open 60' inscritos, vemos que algo está estranho no futuro da VOR.
E, sinceramente, este carnaval sem samba está cada vez mais com cara de quarta-feira de cinzas.
Fui!!!
(postado na Coluna do Murillo:Notícias da Vela)

Foz do Jaguarão

Pôr-do-sol na foz do Rio Jaguarão, veleiros Allegro e Macanudo de Rio Grande,RS

quinta-feira, 5 de julho de 2012

A Regata mais dura do mundo

Imagens do Flotilha - Velero TANGO


Les envío una de las mejores fotos que pude tomar durante el crucero: el  velero "Tango" fondeado en Paraty.
Estaba sentado en el cockpit instantes después de haber llegado la flota,  cuando ví este cuadro mágico de luces y sombras formado por el sol, las  nubes, el mar y los morros.
Oscar - Velero Santalocura

Carta a Pequod


Carta que Hernán "Hormiga Negra" Álvarez Forn,  escribe  a su querido velero Pequod publicada en la revista Náutico del Club Náutico San Isidro en el número de junio de 2012.
¡Hola Pequod !
O, quizá debería decir ¡ola! Porque si algo te ha zamarreado en tu larga vida son las olas, ¿no es cierto? Claro, como razonaba el bueno de Arquímedes,
si no te sacudieran las olas, no estarías flotando. Pero ahora te han agarrado sin perros, descansando, inmóvil. Y quizá un poco vejado por esa cadena que te aferra al fondo. ¿Te acordás de lo que dije alguna vez del ancla? Que es el símbolo por excelencia que usan los marinos, curiosamente, es el último nexo que tienen con la madre tierra... Pero no temas: tu imagen de valiente navegante no ha sufrido mengua alguna; siempre sos el mismo petiso fuerte al que dije una vez "¿Vamos a la Antártida?". Y ni se te inmutó un obenque. Simplemente cabeceaste un poco, como diciendo "¿A mi con ese hueso?". El que tiene que animarse sos vos. Yo estoy preparado. Casi nací para eso. Chiquito, pero de fierro. Lento, pero de los que "va piano, va lontano". Se trató de un desafío muy discreto, pero no pude resistirlo. Nos fuimos preparando, desde aquel día de 1980 en que tocaste el agua por primera vez. Unas salidas por aquí, algunas navegadas más largas con todo tipo de tiempo y me convenciste que el que tenía que aprender a resistir era yo, no vos. Como prueba máxima. 
En 1984 nos fuimos a dar una vuelta por el cabo Hornos y nos terminamos de conocer en las buenas y en las malas. De todos modos te instalé un "dog house" abrigado, una buena estufa, un Bran Metal auxiliar, reforcé la proa con planchetas soldadas y la hélice la metí en un tubo como el de los pesqueros, para prevenir ataques del hielo. North Sails me regaló velas para vientos duros, te llenamos de agua dulce, gas oil y comida, muchos abrigos, se armaron
tres tripulaciones de relevo y esa cadena que aun se ve en la proa quedó en el fondo por tres meses, al cabo de los cuales volvimos a recogerla y dejarte allí, en reposo. Habíamos llegado a la Antártida. Y vuelto, que no es poco. Después seguimos muy amigos. Más de Uruguay, Mar del Plata y la costa brasileña, hasta los dos envejecimos sin sentirlo. En algunos períodos te fui infiel. Con el Náutico anduve por el Atlántico Sur y Norte, en otros barcos llegué
cuatro veces más a la Antártida, dejándote ahí, en la amarra, aburrido y quizá celoso. Pero siempre regresé para navegarte, solo que cada vez los viajes fueron menos y más cortos, hasta ahora que vos tenes treinta y dos años y yo ochenta y seis, con las ñañas propias de la edad de cada uno. Pero seguimos juntos, callados y a menudo sin hablarnos por semanas, como esos matrimonios de ancianos, pero formando una unidad mantenida por la fuerza de la
costumbre, indestructible. Quizá todo eso dice la foto que te sacaron en la plácida quietud de la niebla de otoño. Mas no lo tomes a mal. Solo es el otoño. 
Todavía no el invierno y su inevitable idea del retiro; cada vez que partimos juntos, aunque más no sea a la isla Nazar, estamos reviviendo esa antigua y noble simbiosis que sólo se produce entre el hombre y su nave.
Hasta el sábado o el domingo, aunque haya niebla, Pequod.
Hormiga Negra