quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Navegando nas Imagens IV

Que relação existe entre a vela, as águas e a arte? Quem pensou que muita, errou.
Pois pode não ser apenas muita, às vezes pode ser total.
Esta imagem de Juliano Cardoso, tripulante do Kauana (Rumo Sul, La Merín 2008), parece ter sido composta com exímias pinceladas por um pintor inspirado.
Para os que tem alguma forma de religiosidade, o pintor seria o Criador.
E o Juliano, num momento de mediunidade e de revelação divina, apenas teria dado o clic final

terça-feira, 28 de outubro de 2008

"A Mirim como quintal" (Conjuminando)

O site Conjuminando (http://www.conjuminando.com.br/) , idealizado por Miguel Sanchis, de Tapes, vem municiando de forma bem ativa a comunidade náutica com notícias e informações as mais diversas. Está, também, atento a alguns aspectos abordados no Flotilha a partir de um entendimento comum quanto à importância de uma contribuição conjunta no que diz respeito a informar e incentivar os amantes da vela. Em seu último comentário afirma: A Mirim até parece ter se tornado como nosso quintal ou, melhor, como a praça onde encontramos e cruzamos com os amigos e conhecidos". É assim que a página Flotilha definiu a grande quantidade de velejadores que atualmente navegam pela Mirim. Veja no Flotilha os relatos, fotos e vídeos das aventuras dos veleiros Relax, Colibri, Guapo e Tangaroa.
Fica a sugestão de visitar Conjuminando que se soma aos interesses genuínos de contribuir com a náutica.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Navegando nas Imagens III

Eduardo Peres, no tche Lafite, fêz uma esplêndida navegada de 3 dias e meio de Pelotas até Jaguarão.
Viagem bem planejada, bem executada e, também, muito bem documentada.
A foto ao lado, feita no Rio Jaguarão retrata um dos momentos da navegada a qual, aliás, foi feita em solitário.

"Este é galo"

Veleiro Colibri, presença constante nos momentos que marcam a vela de nossa região. A história de seu comandante dá um livro. Junto com o Nonô fez a volta da Lagoa dos Patos num microtonner, o Malacara. Voltando do Tacuari, em outubro do ano passado, pude ver, a bordo do Colibri, o Malacara surfando na Mirim. É um daqueles momentos em que um cruzeiro assume a feição de uma Volvo Race.
Este registro, em foto ou vídeo, vai ficar faltando.

Navegando nas Imagens II

Entre as coisas que levam alguém a sair do conforto de sua casa e enfrentar o sol, o frio, os mosquitos!, a própria incomunicabilidade e restrições as mais diversas associadas a estar em um barco, creio que , sem dúvida, deve estar a possibilidade de disfrutar de momentos como este reproduzido nesta foto em que se vê o veleiro Colibri se afastando no Rio Jaguarão.
É um cenário que a melhor tela plana de tv, o melhor hometheater, não conseguem reproduzir.
Há, sem dúvida, outras motivações que se fazem presentes, entre elas a camaradagem, o desafio de enfrentar condições que não estão inteiramente controladas, a autorealização de dominar a técnica de navegar e de velejar. Mas a possibilidade singular de conviver com cenários como o visto na foto, tem entre estas motivações, um papel que julgo importante.


sábado, 25 de outubro de 2008

A Mirim está congestionada


Enquanto o Relax permanece em Jaguarão, à espera de retornar, os veleiros Colibri e Guapo ( contando sempre com as preciosas informações do Newton) retornam do Cebollati e encontram, indo para lá, o Tangaroa! A Mirim até parece ter se tornado como nosso quintal ou, melhor, como a "praça" onde encontramos e cruzamos com os amigos e conhecidos. Ou talvez, ainda, como uma via por onde se reata o movimento de outros tempos. Se o Décio estivesse vivo estaria sorrindo. O Pepe, que um dia juntamente com Vilmar Rivoire, a bordo do Chalana, já se pôs a sinalizar a Mirim, deve estar sabendo mas vou lhe contar assim mesmo. Corro o risco de receber uma boa resposta mas, vou querer acreditar, de contente...(nas fotos, acima veleiro Tangaroa e, abaixo, veleiro Guapo)

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

"Carlos Eduardo"

Voltemos um pouco atrás.
Estivemos no Sangradouro duas vezes. Na primeira, em razão dos ventos fortes, retornamos e, só na segunda, fomos numa perna só até Jaguarão.
Um pouco preocupado com os mosquitos ancoramos, nas duas vezes, no canal junto da ilha.
O Angonese, descrevendo sua passagem pelo local, observa em 31/03/2007

Mesmo antes do sol se por a mosquitada mostrava que não ia dar moleza. Voltamos um pouco para tentar achar um lugar para escapar deles, com mais vento. Mas não teve jeito. Tinha mosquito do tamanho de canarinho. E quando a gente botava a mão pra fora do barco e tirava ficava o formato dela no meio daquela nuvem de mosquito... Tá bom assim Robinson? Uma fogueira na barranca, repelente, repelente e repelente.

Embora numa época menos favorável à presença da indesejável companhia, o Comandante Portinho tratou de tomar suas precauções. A principal delas foi estender uma tela por fora da gaiúta.
Na primeira vez, pela manhã, coube a mim abrir a gaiúta e, surpresa!, havia um único mosquito enredado na rede.
Precipitadamente dei cabo à sua vida ali mesmo, sem pensar duas vezes.
De algum modo, no entanto, pela sua singularidade, ele passou a ter uma espécie de personalidade, de individualidade, tanto assim que o batizamos de "Carlos Eduardo".
Ao retornar ao Sangradouro pela segunda vez, novamente as mesmas precauções até porque, agora, já não havia o vento da primeira oportunidade.
No entanto, surpresa maior, não havia pela manhã nem sombra de mosquito!
Mas, tenho que confessar , ao abrir a gaiúta bem cedo, tinha a secreta esperança de que iria encontrar o "Carlos Eduardo"...
E, neste momento, vendo o cockpit vazio, senti uma terrível culpa por tê-lo de forma tão desumana , eliminado.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Chegando em Jaguarão

Após, segundo o Comandante Portinho, 11 horas e 45 minutos e 66,9 milhas náuticas de navegada, a chegada no Iate Clube de Jaguarão. Ainda de acordo com o comandante a velocidade máxima registrada foi de 9,2 nós e a média de 5,7 nós.
É uma linda tarde de domingo que culmina um excelente dia de navegada. O último trecho do percurso, já dentro do Rio Jaguarão, é de uma rara beleza.
A vontade, nestes momentos, é de ser um pintor e, talvez assim, poder expressar o que se sente. Em terra, no trapiche, nos aguarda o Comandante Couto ( Macanudo) cuja disposição em contribuir com os navegantes é admirável.
Pode-se observar, também, a presença de embarcações da Marinha empregadas na operação militar que está ocorrendo na região.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Navegando na Mirim II

Comandante Portinho, levando a "nau" Relax rumo a Jaguarão

Navegando na Mirim I

Pouco cabe comentar, apenas apreciar...

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Scooby, o aventureiro

Quem chegar ao Iate Clube de Jaguarão vai encontrar hospitalidade, velejadores decididos e um belo cenário com o Uruguai do outro lado do Rio Jaguarão.
Mas vai encontrar também o Scooby atento a todos os movimentos.
Disse-me o zelador que o dono do cão, também funcionário do clube, já tentou levá-lo de volta para casa mas, toda vez, Scooby retorna.
Talvez esteja esperando que em alguma navegada o comandante de um veleiro o convide para ir a bordo e seguir para outros portos.

Navegando nas Imagens I

Velejar, às vezes, não é só caçar panos, orçar, cambar e traçar rumos.
É também viajar no tempo, no espaço, na imaginação, é se encontrar com cenários novos, captar imagens que vão estar associadas a alguma navegada. Vão aí algumas associadas a ida do veleiro Relax , através da Mirim, até Jaguarão ( fotos P.R.Baptista).







quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Todos os destinos levam à Mirim

Desde o clássico do Décio Emygdio e as inúmeras navegadas de vários velejadores de Jaguarão, Pelotas, Rio Grande, São Lourenço, etc., não se tinha, se não considerarmos a permanente presença do Pepe e as interessantes incursões do Rubensmar, tanto interesse pela Mirim.
Em 2007 o Iate Clube de Jaguarão teve a iniciativa de propiciar a Ruta de la Merín com matéria na Revista Velejar. Por último o Paulo Angonese tem conseguido, de forma exemplar, chamar a atenção para este rico e importante patrimônio náutico-cultural-ambiental que dispomos.
Neste momento, os veleiros Colibri (Newton) e Guapo (Lorenzo) em companhia do Macanudo(Couto) e Rebojo ( Pires) aprontam-se para descer a partir de Jaguarão. Enquanto isto sintam-se , nesta foto do Guapo , enfrentando o "mar grosso" que se formou por estes dias de ventos fortes ( mais de trinta nós). A foto foi batida pelo Newton Ribeiro a bordo do Colibri chegando perto do mangrulho do Juncal