sábado, 20 de setembro de 2014

O dia em que a Marinha abordou o "Colibri"

Flagrante da abordagem e vistoria do veleiro "Colibri" do Comandante Newton, a caminho do Cebollati, pela Marinha na fronteira com o Uruguai.
O aparato, uma verdadeira operação militar, devia-se ao fato do Comandante ser conhecido como grande conhecedor e o mais intrépido navegador destas águas.
Estavam assustados com a reação que pudesse ter.
Vá que os enfrentasse!
Havia a denúncia de que o veleiro contrabandeava aves nativas (colibris), animais em extinção, assim como algum tipo de droga.
Vasculharam, vasculharam mas o único colibri que havia era o próprio nome do barco, o único animal o cãozinho Pingo e a única erva, erva mate.
Acabaram aceitando um chimarrão oferecido pelo Comandante e, ao saírem, pediram desculpas aliviados por não terem que enfrentar qualquer reação de sua parte.
Isto é o que contam nas lendas dos pagos.

Nota: isto é uma peça de ficção, de fato tratava-se de uma operação rotineira de treinamento com a participação de jovens recrutas da Marinha Brasileira e não uruguaia como chegou a parecer.
Mas não deixa de ser uma boa história para se contar quando se encosta o barco para passar a noite em algum canal abrigado dentre os tantos que se encontram pelas Lagoas. 

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Tunante II : uma nova etapa das buscas

O informativo argentino Página 12, publica matéria sobre os esforços dos familiares dos velejadores argentinos desaparecidos para que as buscas sejam mantidas por parte da Marinha do Brasil.
Entra-se, assim, numa etapa com aspectos políticos, burocráticos e econômicos pois a Marinha já anunciou, após acionar consideráveis recursos, que sustava as operações de busca, a menos que surgissem fatos novos, 
O argumento por parte dos familiares e apoiadores , baseia-se nas imagens de satélite nas quais foi possível visualizar uma embarcação com características semelhantes às do veleiro Tunante II. 
Registre-se, aliás, o empenho de um pequeno exército de voluntários que tem dedicado grande parte de seu tempo a esquadrinhar estas imagens do oceano.
Transcrevemos a notícia:

"El velero sigue a la deriva”
Luana Morales, hija de uno de los tripulantes, está en Porto Alegre para movilizar la búsqueda. Aquí, explica por qué cree que aún viven. Dice que hay indicios que las autoridades brasileñas no tuvieron en cuenta. Reclama la reanudación del operativo.

“Hace tres días que las autoridades no están buscando nada, nosotros nos movemos todo lo que podemos. Buscamos indicios y los presentamos para que los tengan en consideración. Queremos que Brasil reanude el operativo porque el velero sigue a la deriva.” Luana Morales, hija de Alejandro, uno de los tripulantes que iban a bordo de la embarcación que fue sorprendida por un temporal frente a las costas brasileñas de Rio Grande Do Sul a fines de agosto, parece cansada. Hace más de 15 días que se encuentra en Porto Alegre y trabaja para poder encontrar a su papá. En diálogo con Página/12, cuenta que no se da cuenta del paso del tiempo y pasa sus días en el Consulado argentino en búsqueda de novedades junto a Giovanna Benozzi, hija de Jorge, otro de los desaparecidos. “A la noche, quedamos extenuadas y nos dormimos, no tenemos tiempo para pensar”, explica. Sin embargo, no baja los brazos. Su esperanza por estas horas es que el Centro de Coordinación de Salvamento Marítimo de Brasil (MRCC) reanude la búsqueda activa de la nave.


terça-feira, 16 de setembro de 2014

Nota à imprensa da Marinha do Brasil sobre as buscas do veleiro argentino Tunante:


O Comando do 5º Distrito Naval (Com5ºDN) suspendeu no domingo, 14, decorridos 20 dias, as buscas ao veleiro argentino Tunante II, que desapareceu após ficar à deriva, à aproximadamente 130 milhas do município do Rio Grande, com quatro tripulantes a bordo, no dia 26 de agosto. A operação ficará suspensa até o surgimento de novos indícios da localização
da embarcação, que possui seus dados mantidos em Aviso ao Navegantes.

A embarcação argentina, de 12,5 metros, seguia de Bueno Aires, na Argentina para o Rio de Janeiro-RJ. O primeiro contato com o Serviço de Busca e Salvamento SALVAMAR SUL, do Com5ºDN, foi realizado às 13h30 do dia 26 de agosto, quando o veleiro encontrava-se à deriva a aproximadamente 130 milhas a leste do município do Rio Grande-RS.

Logo após ao pedido de socorro, a Marinha do Brasil (MB) acionou o Rebocador de Alto Mar Tritão, que encontrava-se em Itajaí-SC, para se deslocar para a área. Da mesma forma, o navio mercante Selje, de bandeira da Noruega, também foi acionado por se encontrar mais próximo à área. Às 23h50 do dia 26, o Selje localizou o veleiro Tunante II, no entanto não foi possível realizar o resgate dos tripulantes devido as más condições metereológicas. Na ocasião, as ondas na área chegavam a 8 metros de altura, com velocidade do vento de aproximadamente 90 Km/h e com rajadas de 140 Km/h. Às 4h de quarta-feira, 27 de agosto, o navio mercante avistou pela última vez a embarcação argentina.

Ainda no dia 27 de agosto a MB solicitou o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), para realização de buscas aéreas ao veleiro argentino. A FAB incorporou as buscas com duas aeronaves de esclarecimento e patrulha (um P-95 e um P-3) que possuem sensores apropriados para realizar buscas, inclusive, durante o período noturno.

No dia 29 de agosto, a Corveta Rosales, da Armada de Argentina incorporou às buscas junto ao Rebocador de Alto Mar Tritão e as aeronaves da FAB. O navio argentino estava em
deslocamento para Itajaí-SC, onde participaria de uma operação combinada com as Marinhas do Brasil, da África do Sul, da Argentina e do Uruguai (Operação ATLASUR-X). Com a presença
dos navios de guerra das Marinhas do Brasil e Armada da Argentina, o navio mercante Selje, de bandeira da Noruega, foi liberado para seguir viagem.

Ainda na tarde do dia 29, foram avistados pela aeronave que realizava buscas no local, alguns objetos à aproximadamente 330 milhas da Costa Gaúcha. Os objetos foram recolhidos pelos
navios da Marinha brasileira e da Armada argentina, porém não apresentavam indícios que confirmassem pertencer ao veleiro argentino.

No dia 31 de agosto, o SALVAMAR SUL incorporou às buscas a Fragata Rademaker, da Marinha do Brasil, bem como a Corveta Gomez Roca e uma aeronave de patrulha P-3, da Armada da
Argentina. Os dois navios substituíram o Rebocador de Alto Mar Tritão, que retornou para Rio Grande, e a Corveta Rosales, que seguiu para Itajaí por aspectos logísticos e necessidade de
reabastecimento.

No dia 5 de setembro, a FAB disponibilizou mais uma aeronave de esclarecimento (um SC-105), às já em operação, para auxiliar nas buscas à embarcação argentina.

No dia 9 de setembro, o Navio Veleiro Libertad, da Armada Argentina, partindo do Rio de Janeiro, incorporou as buscas durante seu trânsito para a Argentina. Da mesma forma, a Fragata Rosales, após cumprir sua participação na Operação ATLASUR-X, retomou as buscas a partir do dia 11 de setembro.

Durante esse incidente, a Marinha do Brasil, a Força Aérea Brasileira, a Armada da Argentina e diversas instituições realizaram um grande esforço de busca e salvamento, empregando meios navais e aéreos coordenados pelo Serviço de Salvamento e Resgate (SAR) do Com5ºDN.

Diariamente foram mantidos navios e aeronaves realizando buscas ininterruptas, divulgados avisos-rádio para todos os navegantes com as informações referentes ao veleiro, além da publicação atualizada na página do Centro de Hidrografia da Marinha do Brasil, na internet, dentre outros.

Até a suspensão das buscas os esforços em encontrar a embarcação podem ser representados pelos seguintes números:
- emprego de 9 meios, entre eles 6 navios e 4 aeronaves;
- 530 pessoas envolvidas;
- 557.200 quilômetros quadrados de área percorrida, o equivalente à área territorial do Estado da Bahia.

Além disso, durante os dias de busca foram realizadas 170 horas de voo e a área de cobertura pelas aeronaves foi de 57.400 quilômetros quadrados.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Veleiro Tunante, dedicação de voluntários pode ser decisiva para encontrar o destino

As buscas pelo paradeiro do veleiro Tunante II concentram-se, neste momento, na tentativa de localizá-lo por meio de imagens de satélite  disponibilizadas através do site tomnod.com
Estas imagens estão sendo rastreadas pelo impressionante trabalho voluntário de milhares de pessoas , cogita-se que 17 000.
Entre estas imagens localizou-se uma que despertou a esperança que pudesse corresponder ao veleiro.
Comparada com a imagem captada através do Google Earth quando o veleiro se encontrava no porto na Argentina, observa-se muita semelhança.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Rebocador de Alto Mar "Tritão" nas buscas pelo Tunante II



Video divulgado pela Marinha e enviado pelo flotilhense João Luis Cunha mostrando o Rebocador de Alto Mar "Tritão" da Marinha Brasileira na atividade de busca do veleiro Tunante II , desaparecido há uma semana na costa do Rio Grande do Sul. As condições de mar na ocasião, como se pode constatar, eram bem difíceis.

Operação de busca do veleiro Tunante II é reduzida

Duas das quatro embarcações envolvidas no resgate a um veleiro argentino desaparecido há uma semana, com quatro tripulantes, na Costa do litoral Sul gaúcho, foram liberadas a seguir viagem, confirmou hoje a Marinha. 
O Rebocador Tritão, de bandeira brasileira, retornou a Rio Grande e a corveta Rosales, da Armada argentina, seguiu para Itajaí (SC). Permanecem no local a fragada Rademacker, da Marinha, e a corveta argentina Gomez Roca, além de dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) e de um terceiro, enviado pela Armada do país vizinho. 
Em Porto Alegre, o consulado da Argentina recebeu hoje pelo menos dois parentes dos tripulantes do Tunante II, que seguia de Buenos Aires para o Rio de Janeiro quando enfrentou uma tormenta e enviou pedido de socorro.
A Marinha só pretende detalhar, amanhã, as operações de busca. O órgão ainda não confirmou que destroços encontrados na sexta-feira em alto-mar, incluindo um mastro e outros objetos náuticos, pertencem ao veleiro procurado. 
O Serviço de Busca e Salvamento – Salvamar Sul -, do Comando do 5º Distrito Naval (Com5ºDN), trabalha em um raio de aproximadamente 680 km a partir da primeira posição indicada pelo veleiro quando pediu ajuda.
Fonte: Rádio Guaíba- Porto Alegre
Nota: as peças encontradas estaria confirmado que não pertencem ao veleiro.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Veleiro Tunante II, uma semana desaparecido

Ao aproximar-se uma semana de desaparecimento do veleiro argentino Tunante II, com quatro tripulantes a bordo, continuam as buscas.
O desaparecimento ocorreu, em meio a forte tempestade, na costa do Rio Grande do Sul, região conhecida pelos riscos que apresenta e que, em ocasiões anteriores, já propiciou fatos semelhantes.
O veleiro partiu de Buenos Aires e, após rápida escala em La Paloma , dirigia-se para o Rio de Janeiro.
Neste momento o dispositivo montado para procurar a embarcação é significativo contando com uma pequena flotilha de  navios da Marinha Brasileira e da Marinha Argentina, além de aviões da Força Aérea Brasileira a Argentina.
Corre-se contra o tempo sem saber , à falta de comunicação, se o veleiro teria naufragado ou se permanece à deriva.
Resta neste momento depositar confiança nas buscas e esperar pelo melhor.