quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Amazonas

Parque Nacional de Anavilhanas, Amazonas

As Gaiolas são embarcações a motor que, no Brasil, fazem a navegação fluvial, como por exemplo no rio Amazonas ou no Rio Tapajós. 
Originalmente eram barcos a vapor.
Habitualmente são embarcações de acabamentos toscos, onde os confortos são mínimos, e os passageiros dormem em redes no convés, o que segundo a tradição oral deu origem ao nome gaiolas; as redes balouçam de um lado para o outro, tal como os baloiços dos pássaros nas gaiolas.
Ainda de acordo com a tradição oral, a primeira gaiola navegou no rio São Francisco em 1870.
Atualmente muitas estão sendo transformadas em barcos para passeios turísticos (bateau mouche), e são uma das formas de melhor conhecer e viajar no interior do Brasil.


"Fitzcarraldo" é um filme teuto-peruano de 1982 dirigido por Werner Herzog.
Brian Sweeney Fitzgerald ("Fitzcarraldo", na pronúncia dos nativos), fã do tenor italiano Enrico Caruso, sonha em construir uma casa de ópera na remota cidade de Iquitos, no alto Amazonas. Fitzgerald já havia investido numa Estrada de Ferro, a Transandina, e falhara. Tentava conseguir os recursos com um novo empreendimento, uma fábrica de gelo. Graças a esses negócios improváveis, ele foi chamado de "Conquistador do Inútil". 
Finalmente, consegue dinheiro de sua amante, dona do bordel da cidade, e compra um grande barco fluvial, tentando encontrar uma nova rota para transportar a borracha, de terras que conseguiu a autorização governamental para explorar.

Com o navio, Fitzgerald se dirige ao local onde quer explorar a borracha. Alucinado, transpõe morros e matas com o barco, à custa de vidas humanas e muito sofrimento.
No elenco Klaus Kinski , como Fitzcarraldo, os atores brasileiros José Lewgoy e Grande Otelo, além de Claudia Cardinale no papel de Molly

Levantarse Temprano




"Privilegios de levantarse temprano..... minutos con uno mismo para meditar...." 

Maria Laura Barni Argentina

sábado, 27 de dezembro de 2014

O charme da vela



Joana Pratas primeira portuguesa que participou em uma olimpiada na Classe Europa.
Ao lado com Izabel Pimentel, com o veleiro Don no qual completou a volta ao mundo em solitário.
Puro charme!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Pampero no Rio da Prata











Veleiro argentino enfrentando um vento Pampero no Rio da Prata ao procurar entrar no Club Nautico San Isidro, Buenos Aires ( fotos Carmen Marin)
                                                                                                                                                     

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Uma Navegada pelo Canal São Gonçalo

Fabricio Fonseca relata assim uma navegada pelo Canal São Gonçalo a bordo do bote Gilberto

Fim de semana navegando no Arroio Pavão, Rio Piratini Arroio Contrabandista e Canal São Gonçalo.

Em virtude do Feriado do dia 15 de Novembro, havíamos marcado de navegar sem destino definido subindo o canal São Gonçalo em direção a Lagoa Mirim com o propósito de pescar e se possível trazer algum peixe para casa. 
A previsão era de tempo muito bom sem nenhum vento. 
Meu irmão Francisco seguiu com o barco na sexta feira dia 14 para passar na barragem da 18 h para não perdermos tempo. 
Após sair do trabalho na sexta feira levei os outros dois parceiros que iriam na pescaria, meu primo Sérgio e o amigo Sílvio ( Nó de Calão ) que seguiram comigo no ¨Futricador¨ barco de apoio. 
Após chegarmos no barco, seguimos em direção ao Arroio Pavão que possui uma paisagem e uma fauna de animais silvestres impressionante e bonito de se ver. Percorremos toda a extensão do arroio chegando no Rio Piratini que também não perde em nada em relação aos bonitos lugares que existe em nossa região para acampar e pescar. 
O grande problema do rio Piratini é a pouca profundidade para barcos e veleiros com calado superior a 1 m. 
Deve-se navegar com muita cautela para não ficar encalhado nos ¨baxios¨. 
Seguimos navegando pelo Piratini e entramos no Contrabandista, canal bem estreito e cheio de capivaras por toda a parte. 
Após ancoramos no São Gonçalo para um merecido churrasco e nos dedicamos a pescaria. 
Saiu uns belos jundiás, pintados e algumas pequenas traíras. 
Em fim, valeu a companhia, as mateadas, parcerias e passeio.

Cabe lembrar, como Fabricio esclarece, que o  Canal São Gonçalo é uma via fluvial brasileira que faz a ligação entre a Lagoa Mirin e a Laguna dos Patos, tendo uma extensão de 76 km. Seu principal afluente é o Rio Piratini.
É considerado um canal e não um rio porque, ao contrário deste, as suas águas não correm naturalmente sempre no mesmo sentido, pois a corrente depende do nível de água de cada uma das lagoas cuja ligação faz. 
Se o maior nível de água for da Lagoa Mirim, as águas correm no sentido da Lagoa dos Patos e vice-versa.
O fluxo natural foi, no entanto, modificado pela barragem do Centurião, construída em 1977 com o objetivo de impedir a intrusão das águas do mar para a Lagoa Mirim e, assim, garantir a fonte de água potável para as cidades de Rio Grande e Pelotas, bem como prevenir prejuízos às lavouras de arroz em torno da Lagoa Mirim. A barragem ajuda ainda a evitar enchentes.
Por esse motivo, as águas correm da Mirim para a Lagoa dos Patos em 70% do tempo, somente se invertendo o fluxo por causa de eventual estiagem (normalmente de novembro a maio).
No trecho entre a cidade de Pelotas e a sua foz, apresentava diversos trechos dragados para permitir um calado de acesso ao porto de Pelotas.
Interessante o fato do atual Arroio Pelotas desembocar na parte final do Canal São Gonçalo. 
No século XIX, o Arroio Pelotas era o principal meio de transporte dos trabalhadores (escravos) nas charqueadas localizadas às suas margens. Eles utilizavam embarcações feitas de couro em forma de pelota. 
Daí o surgimento do atual nome da cidade de Pelotas.
Durante a Revolução Farroupilha foi um importante obstáculo natural, constituindo por algum tempo a fronteira entre o território imperial e farrapo.

A sequência de fotos dá bem uma idéia da riqueza natural da região que guarda semelhanças com a região do Pantanal matogrossense.











segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Temporal em Buenos Aires

Temporal em Buenos Aires castigou de modo muito forte a zona costeira de San Isidro e provocou a queda de árvores com sérios danos a vários veleiros do Club Náutico Azopardo.
Em alguns como se pode ver pelas fotos caíram os mastros.

As fotos são da Escuela Nautica Navegar

(Informe Maria Laura Barni)




quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Veleiro Tunante II : será desta vez?

Em meio a manifestações de contentamento anuncia-se a descoberta, através de imagens de satélite, do veleiro Tunante II.
A busca pelo veleiro, do qual até agora não se encontrou nenhum vestígio confirmado desde seu desaparecimento, tem mobilizado, além de um aparato muito grande por parte das Marinhas do Brasil, Uruguai e Argentina, um impressionante e incansável contigente de pessoas que permanecem vasculhando as imagens.
Cabe lembrar que nesta varredura foram localizadas as imagens de inúmeras embarcações, várias veleiros, sem que se procedesse à uma identificação conclusiva.
Desta vez, em um clima de euforia, presume-se ter uma informação confiável de acordo com documento enviado às autoridades na Argentina para que procedam de imediato ao resgate dos tripulantes.
Documento
Hoy tenemos buenas noticias, nos informan los técnicos de una nueva
posición encontrada satelitalmente. En ésta posición, latitud -29.234303 - long -46.216409, encontraron una imagen que al ser analizada por Néstor Volkér, diseñador de la embarcación ( modelo Van 41); los consultores Contra Almirante (R ) Guillermo Delamer y Cap. Nav. (R) Jorge Peyòn del CENTRO DE INVESTIGACION Y ENTRENAMIENTO MARÍTIMO Y FLUVIAL.. CIEMF; el Tte. Coronel (R) del Ejèrcito Horacio Malberti, especialista en Teledetección Espacial (Ejèrcito, Fac Ing. San Juan) ; Cristian Unda (rescatista) ; Tècnicos de la empresa Infosat en el estudio de imágenes de Digital Globe, el estudio Ezcurra y Schmidt SA (oceanógrafos) , y un amplio equipo de colaboradores que acompañan a la familia, concuerdan en que correspondería al velero de mi familia. (adjuntamos imágenes e información técnica)
Ya se ha presentado toda la documentación certificada para que sea presentada a la señora Presidenta, al Ministerio de Defensa de Argentina y a las autoridades correspondientes a quienes involucra la búsqueda del Tunante II.
Por tal motivo la ayuda que estamos necesitando para la búsqueda y el rescate de nuestros familiares.
Sin más nos despedimos de Ud muy Atte
Giovanna Benozzi, esposa de Mauro Cappuccio, e hija de Jorge Benozzi 
Carla Capuccio, hermana de Mauro Cappuccio
Luana Morales , hija de Horacio Morales
Nicolàs y Tomàs Vernero, hijos de Alejandro Vernero
Para mas datos o entrevistas coordinar con
Ana Martinez
Colaboradora e identificación embarcaciones.PRENSA
1544198351
Dra PaulaE. Fernández
Cs Eco. UBA
011-1541452009
Cordinadora busqueda y rescate por parte de la familia


sábado, 20 de setembro de 2014

O dia em que a Marinha abordou o "Colibri"

Flagrante da abordagem e vistoria do veleiro "Colibri" do Comandante Newton, a caminho do Cebollati, pela Marinha na fronteira com o Uruguai.
O aparato, uma verdadeira operação militar, devia-se ao fato do Comandante ser conhecido como grande conhecedor e o mais intrépido navegador destas águas.
Estavam assustados com a reação que pudesse ter.
Vá que os enfrentasse!
Havia a denúncia de que o veleiro contrabandeava aves nativas (colibris), animais em extinção, assim como algum tipo de droga.
Vasculharam, vasculharam mas o único colibri que havia era o próprio nome do barco, o único animal o cãozinho Pingo e a única erva, erva mate.
Acabaram aceitando um chimarrão oferecido pelo Comandante e, ao saírem, pediram desculpas aliviados por não terem que enfrentar qualquer reação de sua parte.
Isto é o que contam nas lendas dos pagos.

Nota: isto é uma peça de ficção, de fato tratava-se de uma operação rotineira de treinamento com a participação de jovens recrutas da Marinha Brasileira e não uruguaia como chegou a parecer.
Mas não deixa de ser uma boa história para se contar quando se encosta o barco para passar a noite em algum canal abrigado dentre os tantos que se encontram pelas Lagoas. 

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Tunante II : uma nova etapa das buscas

O informativo argentino Página 12, publica matéria sobre os esforços dos familiares dos velejadores argentinos desaparecidos para que as buscas sejam mantidas por parte da Marinha do Brasil.
Entra-se, assim, numa etapa com aspectos políticos, burocráticos e econômicos pois a Marinha já anunciou, após acionar consideráveis recursos, que sustava as operações de busca, a menos que surgissem fatos novos, 
O argumento por parte dos familiares e apoiadores , baseia-se nas imagens de satélite nas quais foi possível visualizar uma embarcação com características semelhantes às do veleiro Tunante II. 
Registre-se, aliás, o empenho de um pequeno exército de voluntários que tem dedicado grande parte de seu tempo a esquadrinhar estas imagens do oceano.
Transcrevemos a notícia:

"El velero sigue a la deriva”
Luana Morales, hija de uno de los tripulantes, está en Porto Alegre para movilizar la búsqueda. Aquí, explica por qué cree que aún viven. Dice que hay indicios que las autoridades brasileñas no tuvieron en cuenta. Reclama la reanudación del operativo.

“Hace tres días que las autoridades no están buscando nada, nosotros nos movemos todo lo que podemos. Buscamos indicios y los presentamos para que los tengan en consideración. Queremos que Brasil reanude el operativo porque el velero sigue a la deriva.” Luana Morales, hija de Alejandro, uno de los tripulantes que iban a bordo de la embarcación que fue sorprendida por un temporal frente a las costas brasileñas de Rio Grande Do Sul a fines de agosto, parece cansada. Hace más de 15 días que se encuentra en Porto Alegre y trabaja para poder encontrar a su papá. En diálogo con Página/12, cuenta que no se da cuenta del paso del tiempo y pasa sus días en el Consulado argentino en búsqueda de novedades junto a Giovanna Benozzi, hija de Jorge, otro de los desaparecidos. “A la noche, quedamos extenuadas y nos dormimos, no tenemos tiempo para pensar”, explica. Sin embargo, no baja los brazos. Su esperanza por estas horas es que el Centro de Coordinación de Salvamento Marítimo de Brasil (MRCC) reanude la búsqueda activa de la nave.


terça-feira, 16 de setembro de 2014

Nota à imprensa da Marinha do Brasil sobre as buscas do veleiro argentino Tunante:


O Comando do 5º Distrito Naval (Com5ºDN) suspendeu no domingo, 14, decorridos 20 dias, as buscas ao veleiro argentino Tunante II, que desapareceu após ficar à deriva, à aproximadamente 130 milhas do município do Rio Grande, com quatro tripulantes a bordo, no dia 26 de agosto. A operação ficará suspensa até o surgimento de novos indícios da localização
da embarcação, que possui seus dados mantidos em Aviso ao Navegantes.

A embarcação argentina, de 12,5 metros, seguia de Bueno Aires, na Argentina para o Rio de Janeiro-RJ. O primeiro contato com o Serviço de Busca e Salvamento SALVAMAR SUL, do Com5ºDN, foi realizado às 13h30 do dia 26 de agosto, quando o veleiro encontrava-se à deriva a aproximadamente 130 milhas a leste do município do Rio Grande-RS.

Logo após ao pedido de socorro, a Marinha do Brasil (MB) acionou o Rebocador de Alto Mar Tritão, que encontrava-se em Itajaí-SC, para se deslocar para a área. Da mesma forma, o navio mercante Selje, de bandeira da Noruega, também foi acionado por se encontrar mais próximo à área. Às 23h50 do dia 26, o Selje localizou o veleiro Tunante II, no entanto não foi possível realizar o resgate dos tripulantes devido as más condições metereológicas. Na ocasião, as ondas na área chegavam a 8 metros de altura, com velocidade do vento de aproximadamente 90 Km/h e com rajadas de 140 Km/h. Às 4h de quarta-feira, 27 de agosto, o navio mercante avistou pela última vez a embarcação argentina.

Ainda no dia 27 de agosto a MB solicitou o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), para realização de buscas aéreas ao veleiro argentino. A FAB incorporou as buscas com duas aeronaves de esclarecimento e patrulha (um P-95 e um P-3) que possuem sensores apropriados para realizar buscas, inclusive, durante o período noturno.

No dia 29 de agosto, a Corveta Rosales, da Armada de Argentina incorporou às buscas junto ao Rebocador de Alto Mar Tritão e as aeronaves da FAB. O navio argentino estava em
deslocamento para Itajaí-SC, onde participaria de uma operação combinada com as Marinhas do Brasil, da África do Sul, da Argentina e do Uruguai (Operação ATLASUR-X). Com a presença
dos navios de guerra das Marinhas do Brasil e Armada da Argentina, o navio mercante Selje, de bandeira da Noruega, foi liberado para seguir viagem.

Ainda na tarde do dia 29, foram avistados pela aeronave que realizava buscas no local, alguns objetos à aproximadamente 330 milhas da Costa Gaúcha. Os objetos foram recolhidos pelos
navios da Marinha brasileira e da Armada argentina, porém não apresentavam indícios que confirmassem pertencer ao veleiro argentino.

No dia 31 de agosto, o SALVAMAR SUL incorporou às buscas a Fragata Rademaker, da Marinha do Brasil, bem como a Corveta Gomez Roca e uma aeronave de patrulha P-3, da Armada da
Argentina. Os dois navios substituíram o Rebocador de Alto Mar Tritão, que retornou para Rio Grande, e a Corveta Rosales, que seguiu para Itajaí por aspectos logísticos e necessidade de
reabastecimento.

No dia 5 de setembro, a FAB disponibilizou mais uma aeronave de esclarecimento (um SC-105), às já em operação, para auxiliar nas buscas à embarcação argentina.

No dia 9 de setembro, o Navio Veleiro Libertad, da Armada Argentina, partindo do Rio de Janeiro, incorporou as buscas durante seu trânsito para a Argentina. Da mesma forma, a Fragata Rosales, após cumprir sua participação na Operação ATLASUR-X, retomou as buscas a partir do dia 11 de setembro.

Durante esse incidente, a Marinha do Brasil, a Força Aérea Brasileira, a Armada da Argentina e diversas instituições realizaram um grande esforço de busca e salvamento, empregando meios navais e aéreos coordenados pelo Serviço de Salvamento e Resgate (SAR) do Com5ºDN.

Diariamente foram mantidos navios e aeronaves realizando buscas ininterruptas, divulgados avisos-rádio para todos os navegantes com as informações referentes ao veleiro, além da publicação atualizada na página do Centro de Hidrografia da Marinha do Brasil, na internet, dentre outros.

Até a suspensão das buscas os esforços em encontrar a embarcação podem ser representados pelos seguintes números:
- emprego de 9 meios, entre eles 6 navios e 4 aeronaves;
- 530 pessoas envolvidas;
- 557.200 quilômetros quadrados de área percorrida, o equivalente à área territorial do Estado da Bahia.

Além disso, durante os dias de busca foram realizadas 170 horas de voo e a área de cobertura pelas aeronaves foi de 57.400 quilômetros quadrados.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Veleiro Tunante, dedicação de voluntários pode ser decisiva para encontrar o destino

As buscas pelo paradeiro do veleiro Tunante II concentram-se, neste momento, na tentativa de localizá-lo por meio de imagens de satélite  disponibilizadas através do site tomnod.com
Estas imagens estão sendo rastreadas pelo impressionante trabalho voluntário de milhares de pessoas , cogita-se que 17 000.
Entre estas imagens localizou-se uma que despertou a esperança que pudesse corresponder ao veleiro.
Comparada com a imagem captada através do Google Earth quando o veleiro se encontrava no porto na Argentina, observa-se muita semelhança.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Rebocador de Alto Mar "Tritão" nas buscas pelo Tunante II



Video divulgado pela Marinha e enviado pelo flotilhense João Luis Cunha mostrando o Rebocador de Alto Mar "Tritão" da Marinha Brasileira na atividade de busca do veleiro Tunante II , desaparecido há uma semana na costa do Rio Grande do Sul. As condições de mar na ocasião, como se pode constatar, eram bem difíceis.

Operação de busca do veleiro Tunante II é reduzida

Duas das quatro embarcações envolvidas no resgate a um veleiro argentino desaparecido há uma semana, com quatro tripulantes, na Costa do litoral Sul gaúcho, foram liberadas a seguir viagem, confirmou hoje a Marinha. 
O Rebocador Tritão, de bandeira brasileira, retornou a Rio Grande e a corveta Rosales, da Armada argentina, seguiu para Itajaí (SC). Permanecem no local a fragada Rademacker, da Marinha, e a corveta argentina Gomez Roca, além de dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) e de um terceiro, enviado pela Armada do país vizinho. 
Em Porto Alegre, o consulado da Argentina recebeu hoje pelo menos dois parentes dos tripulantes do Tunante II, que seguia de Buenos Aires para o Rio de Janeiro quando enfrentou uma tormenta e enviou pedido de socorro.
A Marinha só pretende detalhar, amanhã, as operações de busca. O órgão ainda não confirmou que destroços encontrados na sexta-feira em alto-mar, incluindo um mastro e outros objetos náuticos, pertencem ao veleiro procurado. 
O Serviço de Busca e Salvamento – Salvamar Sul -, do Comando do 5º Distrito Naval (Com5ºDN), trabalha em um raio de aproximadamente 680 km a partir da primeira posição indicada pelo veleiro quando pediu ajuda.
Fonte: Rádio Guaíba- Porto Alegre
Nota: as peças encontradas estaria confirmado que não pertencem ao veleiro.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Veleiro Tunante II, uma semana desaparecido

Ao aproximar-se uma semana de desaparecimento do veleiro argentino Tunante II, com quatro tripulantes a bordo, continuam as buscas.
O desaparecimento ocorreu, em meio a forte tempestade, na costa do Rio Grande do Sul, região conhecida pelos riscos que apresenta e que, em ocasiões anteriores, já propiciou fatos semelhantes.
O veleiro partiu de Buenos Aires e, após rápida escala em La Paloma , dirigia-se para o Rio de Janeiro.
Neste momento o dispositivo montado para procurar a embarcação é significativo contando com uma pequena flotilha de  navios da Marinha Brasileira e da Marinha Argentina, além de aviões da Força Aérea Brasileira a Argentina.
Corre-se contra o tempo sem saber , à falta de comunicação, se o veleiro teria naufragado ou se permanece à deriva.
Resta neste momento depositar confiança nas buscas e esperar pelo melhor.



domingo, 31 de agosto de 2014

Emilio Petry Oppitz , lenda da vela gaúcha.


Emilio Petry Oppitz , lenda da vela gaúcha. Comandante do veleiro Adriana, um Ardillas, um clássico.




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sábado, 30 de agosto de 2014

Veleiro "Katy", um clássico


 O veleiro Katy, de Hugo Azevedo, é um  clássico de 30 pés modelo Yawl , do ano de 1967 , projeto de Manoel Campos

Comprado em Santo Antônio de Lisboa , Santa Catarina, foi reformado e trazido, para continuar a reforma, para Pelotas onde se encontra na Marina Ilha Verde.

Está adotado pelo Museu do Barco como parte do inventário dos clássicos no Rio Grande do Sul.

Veleiro Tunante II - Seguem as buscas


Seguem as buscas do veleiro argentino Tunante II.
A carta mostra a última posição em que foi avistado e a localização de algumas peças esparsas ( mastro , velas) que se presume sejam do veleiro.
A preocupação é grande porque está sem ser localizado desde quarta-feira.
Informe ADAN - Asociacion Deportiva Argentina de Navegadores

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Veleiro argentino encalha em Laguna


Por volta das 20:28 horas de ontem, dia 26, a Central de Emergência do Corpo de Bombeiros de Laguna, recebeu informação de que um Veleiro de Bandeira Argentina estava próximo ao molhes da Barra indo em direção as pedras.
 Rapidamente uma equipe de resgate (SGT Feliciano, CB Martins, BCP Reis) deslocou-se para o local onde foi localizado uma embarcação Veleiro de aproximadamente 9,50 mts com 3 tripulantes a bordo. 
Segundo a informação dos tripulantes, a embarcação veio colidir com uma barreira de pedras submersa que é localizada ao meio do canal sul e sofreu pane no motor onde foi arremessada entre as pedras do lado norte. 
Com o apoio do ABTR94 que ficou em cima do molhes iluminando com a torre de iluminação para que a equipe de resgate chegasse ao local com Jet ski e mais a embarcação CCPA da Policia Ambiental que auxiliou para retirar o veleiro da pedras e rebocar até o iate clube de Laguna. 
vNo veleiro, um dos 3 tripulantes, uma feminina foi conduzida ao hospital de laguna apresentando mal súbito. 
Fonte: Fernando Longardi
Foto: Elvis Palma

terça-feira, 26 de agosto de 2014

"Mayhi"


Restauração do "Mayhi", veleiro construído em 1908 e doado por Eldon Hinchliffe. 
A supervisão é de Simon Grillet no Purifier Building (Faversham- Kent).

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Port Launay


Kölner Yacht Club


terça-feira, 19 de agosto de 2014

Chantier du Guip - Brest


Reencontro com Pieter van Leeuwen

Meu reencontro, passados muitos anos da vinda deles ao Brasil para visitar o Rebocador a Vapor SILVEIRA MARTINS, com os holandeses Pieter van Leeuwen e Pieter Rujper em Amsterdam. 

Ao lado com Wim Bouma que tem sido nosso contato na Holanda. 

Abaixo uma das embarcações que van Leeuwen mantém recuperadas.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Standard Quay, símbolo da resistência em defesa do patrimônio náutico

Faversham é uma encantadora cidade de 20 mil habitantes, pertencente ao condado de Kent e situada a 78 km de Londres.
É uma cidade muito antiga com sítios medievais e remanescências da colonização romana
Historicamente sua comunicação com outros centros deu-se em grande parte através de Faversham Creek , um arroio submetido a grandes variações de maré, que interliga a cidade com o mar e, mais adiante, com o estuário do Tamisa..
Às margens deste  arroio constituiu-se Standard Quay, um ancoradouro atendendo historicamente a atividades de construção e reparação de embarcações com destaque para as barcas do Tâmisa( Thames Barges).
Mais recentemente esta parte importante da história e do patrimônio da cidade passou a estar ameaçada pela compra da área por parte de um investidor decidido a transformá-la num empreendimento imobiliário com a construção de casas e apartamentos.
Ficou estabelecido, desde então, uma disputa entre os interesses do proprietário e a comunidade quanto ao destino da área.
Como eu vinha acompanhando há algum tempo a questão, foi uma oportunidade particularmente rica de conhecê-la de perto durante o  Festival Náutico de Faversham.
Foram muitos os contatos entre os quais destacaria os feitos com Sue Cooper ( este já antigo), Brian Paine ( proprietário da barca “Lady of the Lea” que me presenteou com o belíssimo livro "Inshore Craft"), Ben White, Michael Maloney, Chris Wright, Simon Grillet, Eldon Hichliffe entre vários outros. Com o cineasta Richard Fleury infelizmente não foi possível manter contato.
Tive também a oportunidade de dar meu depoimento em entrevista de vídeo para Michael Maloney e escrita para a jornalista Bess Browing do jornal Kent Messenger.
Estes depoimentos, que reproduzo , foram replicados em vários espaços de internet de Faversham, o que me deixou contemplado por ter podido dar minha pequena contribuição para a preservação de Standard Quay.
Trata-se no entanto de uma luta que ainda está em andamento e que está sendo, até este momento, muito difícil para a comunidade e para os defensores do patrimônio náutico da Inglaterra.
Mas a comunidade está  firme em suas convicções e, conforme pude observar, muito bem organizada.
Parabéns Faversham e sucesso nesta luta!

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Cutty Sark


terça-feira, 15 de julho de 2014

domingo, 13 de julho de 2014

Festival Náutico de Faversham

                                                                                    Faversham , no capítulo das incursões fora
de Londres, revelou-se um encerramento em alto estilo.
Cabe mencionar que isto devo aos contatos mantidos durante um bom tempo com Sue Cooper, antes uma correspondente e, agora, uma amiga que ganhei em Faversham.
Minha presença coincidiu com a realização anual do Festival  Náutico de Faversham o que foi particularmente oportuno pois tive a possibilidade de estar em contato, simultaneamente, com os vários aspectos da cultura marítima da cidade e com várias pessoas envolvidas no projeto. 
Na foto do topo estou na companhia , à minha direita, de Brian Pain, proprietário da thames barge "Lady of the Lea" , e do outro lado, de Eldon Hichliffe. 
Faversham é um cidade com cerca de vinte mil habitantes, portanto bem pequena, mas com uma história que remonta aos romanos e com uma tradição náutica de dimensões e profundidade surpreendentes.
Como um ponto muito importante desta tradição é importante citar a preservação de Standard Quay um trecho de cais dentro de Faversham Creek onde, historicamente,  thames barges eram reparadas. 
No entanto Standard Quay está seriamente ameaçado, já tendo sofrido  modificações, pela compra da área por um incorporador que pretende construir habitações, de até cinco andares, além, dependendo do impedimento que tenha para construir casas, de bares e lojas.
Um grupo de interessados na preservação náutica do local e dentro da perspectiva da própria importância turística para a economia da cidade , tem mantido uma luta para reverter este projeto.
Tive a oportunidade , durante minha permanência  em Faversham, de conhecer vários aspectos desta luta dando inclusive meu depoimento sobre a questão para o jornal local Faversham News e em entrevista gravada em vídeo. 
Lembrei, na oportunidade, a experiência que eu próprio tenho vivenciado para salvar o Rebocador a Vapor Silveira Martins do sucateamento e levar adiante o projeto da criação do Museu do Barco.
Entre as pessoas que conheci em Faversham, envolvidas de diferentes formas com a questão da preservação de Standard Quay , lembraria neste momento Ben White mas foram muitas, algumas com um envolvimento deveras importante que procurarei explicitar mais adiante.
Mas além dos aspectos náuticos pude também conhecer um pouco da vida desta encantadora cidade incluindo, inevitável, alguns pubs, em especial The Anchor.
Ao final do segundo dia, depois de acompanhar a festa promovida junto a Faversham Creek e de ter sido interpelado por Bruce Roberts ( sim, Bruce Roberts em pessoa) que ouviu falar da presença de um brasileiro no Festival , ainda encontro uns minutos, antes de partir , para tomar com Sue uma última cerveja  num pub ao lado da estação. 
E a seguir , já com o tempo se esgotando, apresso-me para tomar o trem que no horário previsto de 19:58 ,  desperta dentro de si uma força gigantesca e começa a movimentar sua massa descomunal com uma precisão que dá a idéia de que obedece a um poder superior.
E talvez até obedeça enquanto se lança à alta velocidade rumo de volta a Londres
Só tenho que me deixar levar, aproveitando o tempo do percurso, uma hora, para ficar escrevendo no notebook , descer na estação King’s Cross St. Pancreas e tomar  o underground da Northern Line para Colliers Wood onde os felinos Homer e Oliver me esperam.
Ficariam muito decepcionados se eu não voltasse e a  última coisa que quero em minha vida é decepcionar um par de gatos tão especiais.

 . .

quarta-feira, 9 de julho de 2014

A bordo da "Hydrogen"


A bordo da barca Hydrogen com meu amigo Des Pawson criador do The Knots Museum.
A barca está ancorada em South West Quay no Orwell River, Ipswich e é empregada em passeios e eventos.
Des Pawson é considerado uma autoridade mundial, com livros publicados, no estudo e conhecimento do emprego e tipos de nós náuticos.
Ipswich é uma cidade com cerca de 150 mil habitantes, ao norte de Londres, a uma hora de trem, com inúmeras e valiosas referências náuticas.

domingo, 6 de julho de 2014

Navegando no São Gonçalo: calmaria



Fabricio Fonseca, membro do grupo FLOTILHA.COM , relata a cooperação oportunizada pela embarcação Gilberto,  retornando de um fim de semana na Ilha Grande com os tripulantes Francisco Fonseca e Sergio Ferraz Fonseca, ao rebocar o veleiro Miura do Comandante Pepe .
Segundo Fabricio, o veleiro Miura , com problema no motor, já vinha sendo rebocado pelo veleiro Tobias quando avistaram os dois.                                                                 Em condições de total calmaria o reboque propiciou  às três embarcações chegarem juntas a tempo de passar na eclusa das 11 h.  
Parabéns Comandante Fabrício!