Fabricio Fonseca relata assim uma navegada pelo Canal São Gonçalo a bordo do bote Gilberto
Fim de semana navegando no Arroio Pavão, Rio Piratini Arroio Contrabandista e Canal São Gonçalo.
Em virtude do Feriado do dia 15 de Novembro, havíamos marcado de navegar sem destino definido subindo o canal São Gonçalo em direção a Lagoa Mirim com o propósito de pescar e se possível trazer algum peixe para casa.
A previsão era de tempo muito bom sem nenhum vento.
Meu irmão Francisco seguiu com o barco na sexta feira dia 14 para passar na barragem da 18 h para não perdermos tempo.
Após sair do trabalho na sexta feira levei os outros dois parceiros que iriam na pescaria, meu primo Sérgio e o amigo Sílvio ( Nó de Calão ) que seguiram comigo no ¨Futricador¨ barco de apoio.
Após chegarmos no barco, seguimos em direção ao Arroio Pavão que possui uma paisagem e uma fauna de animais silvestres impressionante e bonito de se ver. Percorremos toda a extensão do arroio chegando no Rio Piratini que também não perde em nada em relação aos bonitos lugares que existe em nossa região para acampar e pescar.
O grande problema do rio Piratini é a pouca profundidade para barcos e veleiros com calado superior a 1 m.
Deve-se navegar com muita cautela para não ficar encalhado nos ¨baxios¨.
Seguimos navegando pelo Piratini e entramos no Contrabandista, canal bem estreito e cheio de capivaras por toda a parte.
Após ancoramos no São Gonçalo para um merecido churrasco e nos dedicamos a pescaria.
Saiu uns belos jundiás, pintados e algumas pequenas traíras.
Em fim, valeu a companhia, as mateadas, parcerias e passeio.
Cabe lembrar, como Fabricio esclarece, que o Canal São Gonçalo é uma via fluvial brasileira que faz a ligação entre a Lagoa Mirin e a Laguna dos Patos, tendo uma extensão de 76 km. Seu principal afluente é o Rio Piratini.
É considerado um canal e não um rio porque, ao contrário deste, as suas águas não correm naturalmente sempre no mesmo sentido, pois a corrente depende do nível de água de cada uma das lagoas cuja ligação faz.
Se o maior nível de água for da Lagoa Mirim, as águas correm no sentido da Lagoa dos Patos e vice-versa.
O fluxo natural foi, no entanto, modificado pela barragem do Centurião, construída em 1977 com o objetivo de impedir a intrusão das águas do mar para a Lagoa Mirim e, assim, garantir a fonte de água potável para as cidades de Rio Grande e Pelotas, bem como prevenir prejuízos às lavouras de arroz em torno da Lagoa Mirim. A barragem ajuda ainda a evitar enchentes.
Por esse motivo, as águas correm da Mirim para a Lagoa dos Patos em 70% do tempo, somente se invertendo o fluxo por causa de eventual estiagem (normalmente de novembro a maio).
No trecho entre a cidade de Pelotas e a sua foz, apresentava diversos trechos dragados para permitir um calado de acesso ao porto de Pelotas.
Interessante o fato do atual Arroio Pelotas desembocar na parte final do Canal São Gonçalo.
No século XIX, o Arroio Pelotas era o principal meio de transporte dos trabalhadores (escravos) nas charqueadas localizadas às suas margens. Eles utilizavam embarcações feitas de couro em forma de pelota.
Daí o surgimento do atual nome da cidade de Pelotas.
Durante a Revolução Farroupilha foi um importante obstáculo natural, constituindo por algum tempo a fronteira entre o território imperial e farrapo.
A sequência de fotos dá bem uma idéia da riqueza natural da região que guarda semelhanças com a região do Pantanal matogrossense.
Fim de semana navegando no Arroio Pavão, Rio Piratini Arroio Contrabandista e Canal São Gonçalo.
Em virtude do Feriado do dia 15 de Novembro, havíamos marcado de navegar sem destino definido subindo o canal São Gonçalo em direção a Lagoa Mirim com o propósito de pescar e se possível trazer algum peixe para casa.
A previsão era de tempo muito bom sem nenhum vento.
Meu irmão Francisco seguiu com o barco na sexta feira dia 14 para passar na barragem da 18 h para não perdermos tempo.
Após sair do trabalho na sexta feira levei os outros dois parceiros que iriam na pescaria, meu primo Sérgio e o amigo Sílvio ( Nó de Calão ) que seguiram comigo no ¨Futricador¨ barco de apoio.
Após chegarmos no barco, seguimos em direção ao Arroio Pavão que possui uma paisagem e uma fauna de animais silvestres impressionante e bonito de se ver. Percorremos toda a extensão do arroio chegando no Rio Piratini que também não perde em nada em relação aos bonitos lugares que existe em nossa região para acampar e pescar.
O grande problema do rio Piratini é a pouca profundidade para barcos e veleiros com calado superior a 1 m.
Deve-se navegar com muita cautela para não ficar encalhado nos ¨baxios¨.
Seguimos navegando pelo Piratini e entramos no Contrabandista, canal bem estreito e cheio de capivaras por toda a parte.
Após ancoramos no São Gonçalo para um merecido churrasco e nos dedicamos a pescaria.
Saiu uns belos jundiás, pintados e algumas pequenas traíras.
Em fim, valeu a companhia, as mateadas, parcerias e passeio.
Cabe lembrar, como Fabricio esclarece, que o Canal São Gonçalo é uma via fluvial brasileira que faz a ligação entre a Lagoa Mirin e a Laguna dos Patos, tendo uma extensão de 76 km. Seu principal afluente é o Rio Piratini.
É considerado um canal e não um rio porque, ao contrário deste, as suas águas não correm naturalmente sempre no mesmo sentido, pois a corrente depende do nível de água de cada uma das lagoas cuja ligação faz.
Se o maior nível de água for da Lagoa Mirim, as águas correm no sentido da Lagoa dos Patos e vice-versa.
O fluxo natural foi, no entanto, modificado pela barragem do Centurião, construída em 1977 com o objetivo de impedir a intrusão das águas do mar para a Lagoa Mirim e, assim, garantir a fonte de água potável para as cidades de Rio Grande e Pelotas, bem como prevenir prejuízos às lavouras de arroz em torno da Lagoa Mirim. A barragem ajuda ainda a evitar enchentes.
Por esse motivo, as águas correm da Mirim para a Lagoa dos Patos em 70% do tempo, somente se invertendo o fluxo por causa de eventual estiagem (normalmente de novembro a maio).
No trecho entre a cidade de Pelotas e a sua foz, apresentava diversos trechos dragados para permitir um calado de acesso ao porto de Pelotas.
Interessante o fato do atual Arroio Pelotas desembocar na parte final do Canal São Gonçalo.
No século XIX, o Arroio Pelotas era o principal meio de transporte dos trabalhadores (escravos) nas charqueadas localizadas às suas margens. Eles utilizavam embarcações feitas de couro em forma de pelota.
Daí o surgimento do atual nome da cidade de Pelotas.
Durante a Revolução Farroupilha foi um importante obstáculo natural, constituindo por algum tempo a fronteira entre o território imperial e farrapo.
A sequência de fotos dá bem uma idéia da riqueza natural da região que guarda semelhanças com a região do Pantanal matogrossense.
Baita passeio!
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