domingo, 20 de maio de 2012

Rainha Elizabeth reinaugura o histórico veleiro Cutty Sark


A rainha Elizabeth II e seu esposo, o duque Philip de Edimburgo, assistirão na quarta-feira à reabertura oficial do histórico veleiro gravemente danificado por um incêndio em 2007 e que depois de mais de cinco anos dos trabalhos de restauração estará novamente acessível ao público.
Cerca de US$ 80 milhões foi investido na minuciosa reforma do barco museu que, desde 1964, está exposto no dique a seco na histórica localidade de Greenwich, considerado patrimônio mundial da Unesco.
O Cutty Sark, montado em 1869 na Escócia, é o último exemplar dos "tea clippers", veleiros leves que transportavam carregamentos de chá e outros produtos entre as colônias de ultramar britânicas e a metrópole na segunda metade do século XIX.
Era conhecido por ter batido um recorde de velocidade, um fator decisivo para este tipo de barco e que contribuiu para o domínio marítimo britânico.
Fechado em 2006 para ser reformado devido à corrosão, a embarcação ficou gravemente danificada em maio de 2007 por um incêndio provocado aparentemente por um curto-circuito.(24/04/12)

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Correspondência do Veleiro Viking II

Recebo do Leandro e da Carla, casal de tripulantes do Veleiro Viking II, uma interessante correspondência que transcrevo a seguir.
Aqui quem vos escreve é o  Leandro(veleiro Viking III ou veleiro"valente"),devido ao inédito fato  de o Amir Klink ter dado uma palestra na FEEVALE. Velejador e escritor  falou cerca de duas horas, como mesclou suas aventuras com temas como  planejamento,inovação e persistência.
Estou transcrevendo um trecho das idéias do Amir:
"Nas experiências descobri o equilibrio e a coragem e também aprendi 
a valorizar os pequenos esforços cotidianos."
"Não se pode ser dono do tempo."
"Às vezes construímos dificuldades que não são reais."
"Quando a pessoa começa a se preocupar se a cor da saboneteira  combina com a cor do banheiro,está na hora de fazer uma coisa  diferente."
"Tive medo do que já tinha feito,não do que eu iria fazer."
“Quando as pessoas querem fazer uma coisa elas fazem coisas incríveis ."
"Sempre quis fazer coisas que são fáceis de fazer,mas que ninguém havia pensado antes."
"É necessário ter amor pelo trabalho,orgulho e prazer no que faz."
"Barcos são como filhos,uma hora eles têm que ir embora."
Referência: http://flotilha.blogspot.com/2011/01/veleiro-valente.html

sábado, 12 de maio de 2012

Navegar é Alternativo

Aproveito o tema náutico da foto para saudar o surgimento no cenário fotográfico de Pelotas de Daniel Giannechini. Sempre atento às manifestações surgidas da Fotografia é com  admiração que constato, a cada foto, seu  admirável talento.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Velejando no Outono

Manhã de domingo, um agradável dia de outono. Cumprindo a segunda perna da regata Torquato Pontes promovida pelo Rio Grande Yacht Club, Octaviano Rodrigues (veleiro Allegro) foi tirando estas fotos a bordo do Colibri ( Comte.Newton). Um belíssimo registro conforme se pode constatar.
















terça-feira, 1 de maio de 2012

A VOR em Itajaí


"Abu Dhabi" sendo retirado da água                             (foto Giacomo Orlando)
 Sob vários aspectos a etapa de Itajaí da Volvo Ocean Race ( 2011-2012) apresenta-se como um evento de grande porte que atingiu um elevado nível de êxito. Os números divulgados parecem evidenciar  este aspecto . Durante os 19 dias de realização do evento, os sensores eletrônicos da Vila da Regata contabilizaram o total de 281.420 visitantes, quase o dobro das 150 mil pessoas que eram esperadas antes do início das atividades. De sexta a domingo (20 a 22), quando aconteceram duas regatas e a largada das equipes, 84 mil pessoas estiveram na Vila da Regata. O sábado, 22, quando foi realizada a Regata do Porto de Itajaí, foi o dia com o maior número de visitação. Desse total, pode-se somar as mais de 50 mil pessoas que assistiram as provas dos molhes e das praias, segundo estimativas da Polícia Militar da cidade. No total, 331.420 pessoas acompanharam a parada da Volvo Ocean Race em Itajaí.
Além de incentivar o comércio e o ramo hoteleiro da cidade, os organizadores da Itajaí Stopover e autoridades da cidade comemoram a recuperação da tradição náutica do município, além de parabenizarem todos os moradores da cidade pelo envolvimento na realização do evento.
Saída dos Veleiros para a Regata In-Port                    (foto Giacomo Orlando) 
Estes números, sem dúvida significativos, necessitariam, no entanto, ser melhor detalhados. Sabe-se que os visitantes, a grande maioria de Itajai, compareciam ao centro mais de uma vez. Dentre eles um número expressivo constituído por alunos de escolas primárias e secundárias. Seria necessário, também, dimensionar o exato impacto do evento na economia local. Alguns hotéis, centrais e próximos ao local do evento, mantinham baixa ocupação contrariamente à expectativa que foi gerada e que provocou, inclusive, uma majoração significativa das diárias.    
Já na parte comercial, a Náutica Show, feira montada no pavilhão do Centre de Eventos, teria contado, segundo as informações divulgadas, com 68 estandes e movimentado cerca de R$ 22 milhões, considerando as pré-reservas feitas pelos oito espaços reservados a projetos imobiliários. Em razão desse sucesso, a promotora da feira já teria marcado para junho deste ano a realização da Itajaí Náutica Show, uma feira com o mesmo formato de eventos náuticos já consolidados no Brasil, como o Rio Boat Show.
Mas ficou difícil de entender nesta parte comercial onde, efetivamente, vários espaços eram ocupados por estandes reservados a projetos imobiliários, a ausência dos veículos de divulgação náutica em especial das revistas Náutica e Velejar. No caso, certamente, por não sido disponibilizado um espaço no qual pudessem expor seu trabalho e suas publicações.   
Na parte de palestras, duas mil pessoas teriam acompanhado as atividades realizadas no Auditório do Centro de Eventos entre os dias 9 e 20 de abril. Os temas abordados foram o desenvolvimento humano, sustentabilidade e o Brasil da Rio+20.
E há outros números. Relativamente à reciclagem teriam sido coletados 12 toneladas de material reciclável considerando 4 toneladas só de vidro ,1.4 toneladas de garrafas pet ,600 quilos de outros plásticos, 2 toneladas de papelão, 1.8 toneladas de alumínio,1.6 toneladas de papel misto, 600 quilos de ferro, latas e embalagens tetra Pack. Isto dá uma idéia das características de massa do evento sustentado durante as tres semanas de duração.
Grande presença de público no dia final do evento   (foto Giacomo Orlando)
Estes dados, no entanto, são  apenas ilustrativos e bem gerais.Uma avaliação mais aprofundada seria necessária para se ter uma noção exata do alcance em todos os níveis do evento.O importante,  de qualquer modo,  é que ele,  como um todo, mostrou-se uma iniciativa pioneira e arrojada para o sul do Brasil. A oportunidade da vela integrar-se quase ao cotidiano de uma comunidade, inclusive permitindo chamar a atenção sobre iniciativas locais como o brilhante trabalho desenvolvido pela Associação Náutica de Itajaí ( ANI) representou, fora de dúvida, uma conquista de alto significado. Considerando que o  espaço com que conta Itajaí é privilegiado para este tipo de evento só resta esperar que a VOR retorne na próxima edição.