sábado, 25 de dezembro de 2010
Matéria da Velejar
sábado, 27 de novembro de 2010
O "Colibri" de cara nova
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Paixão por Catamarãs
Hicimos papeleo y nos vinimos. Fue un viaje muy relámpago y fantástico. Te adjunto foto mía con Paulo un taxi metrista de ahí y otra del barco(...) Te mando un abrazo. Antonio
Me diz ainda que está construindo outro catamarã.
Desta paixão parece que meu amigo Antonio não se cura mais...
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Sokolnik, destaque no laser
Nåo é objetivo do Flotilha divulgar regatas. Mas há exceções, uma delas é o brilhante desempenho do rio-grandino Eduardo Sokolnik que, disputando o Campeonato Estadual de Laser 2010, de 9 a 12 de outubro, no Clube Veleiros do Sul, conquistou o vice-campeonato estadual. Eduardo é filho do conhecido Queijo grande entusiasta da vela. Cabe mencionar que o primeiro lugar do campeonato foi obtido por Lucas Ostergren. Só a menção deste sobrenome já dá uma idéia do "pedigree" dos competidores.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Pequena Navegação
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Veleiro "Rebojo"
sábado, 4 de setembro de 2010
A Bicicleta de Enrique
Preparando uma matéria para a revista náutica Velejar, chego a Buenos Aires e vou direto ao encontro do navegador Enrique Celesia para entrevistá-lo.
É uma tarde fria e chuvosa de agosto e durante umas duas horas procuro conhecer melhor suas idéias e seus planos de ser o primeiro argentino a fazer a volta ao mundo em solitário e sem escalas ao longo do paralelo 40, ou seja, na altura dos icebergs que se desprendem da Antártida.
E é entre suas considerações sobre vários assuntos entre os quais confessa sua grande admiração por Vito Dumas, que descubro seu apêgo ao ciclismo.
Afirma-me ser seu veículo particular de transporte terrestre. Por água, é claro, dispõe do barco que vem construíndo há 10 anos com o fim de executar seu projeto. A bicicleta fica no convés amarrada ao mastro.
Só creio que em sua viagem, como não terá escalas, não deverá levá-la.
Mas até lá ela permanece bem próxima como uma companheira que o ajuda a levar adiante o seu sonho.
Ao voltar para o centro da cidade Enrique me acompanha pois tinha uma reunião.
Dentro do trem que tomamos em San Isidro vêm alguns ciclistas com suas bicicletas. Ao chegarmos à imponente estação Retiro descemos todos juntos mas os ciclistas vão se misturando à multidão que se encaminha para a saída. Eu e Enrique passamos pelo Hotel Sheraton que na década de 70, antes do golpe militar, os movimentos populares idealizavam transformar num hospital para crianças.
"Qué lindo, que lindo, qué lindo que va a ser, el Hospital de Niños en el Shératon Hotel..." , confessa-me que cantavam nas manifestações políticas .
Atravessando o imenso espaço aberto das avenidas circundado por um impressionante conjunto de edíficios dentre os quais se destaca, pelo seu porte e impressão de solidez o Edificio Kavanah, seguimos caminhando pela calle Reconquista até o hotel , na esquina com Tucumán, onde nos despedimos.
Os ciclistas não sei que destino teriam tomado.
Espalharam-se por Buenos Aires desaparecendo incógnitos dentro da noite.
( foto Giacomo Orlando)
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Sair a Navegar
Quando alguém se afasta de seu local habitual às vezes é costume deixar um aviso ou um recado. Isto é válido especialmente para pessoas que atendem em algum ponto determinado. Assim todos sabem que está ausente.
Acho que quem navega deveria fazer o mesmo.
Mesmo numa navegada curta, de três dias -- desta vez o Comandante Portinho abriu mão de suas idas a Jaguarão e aos recantos da Mirim, para ficar dentro do São Gonçalo.
Mas é tempo suficiente para ser procurado e não ser encontrado assim como, algo característico quando se sai a navegar, para se ter também restringida a capacidade de comunicação. Isto, confesso, sempre me preocupa um pouco.
Três dias sem telefone, sem internet! E sem computador!
Como estou sempre escrevendo uma coisa ou outra terei de recorrer à caneta e ao papel.
E tem mais: são três dias sem televisão, sem a comida caseira, sem os pequenos e os grandes confortos de casa. E sem a mulher, sem os filhos... Os animais de estimação também podem nos fazer falta. De um certo modo é como se o mundo, o nosso pelo menos, ficasse para trás...
Mas pode ser que , ao retornar com a barba por fazer e um pouquinho mais magro, pelo menos os filhos nos vejam como um navegador arrojado.
Aliás, quando penso nas longas navegadas, navegadas que nunca fiz nem farei, confesso que antes as admirava, agora, pouco a pouco, começo a não entendê-las.
Posso até ter interesse, como ainda tenho, mas entender começo a ter dificuldade.
No último dia 19 de maio, por exemplo, o indiano Dilip Donde completou à volta ao mundo solo.
Ele levou 9 meses e teria sido o 175ª velejador solo a fazer o feito desde Joshua Slocum entre 1895 e 1898.
Centuagésimo septuagésimo quinto velejador!
Logo estaremos comemorando quinhentos, depois mil, sabe Deus quantos à falta de coisa melhor para fazer. É uma espécie de massificação da volta ao mundo em solitário. Agora a variante mais recente é incentivar voltas de garotas adolescentes.
A experiência deve ser inesquecível e tem permitido aos candidatos uma relativa fama ao se incluírem na lista das grandes Aventuras no Mar.
Talvez lhes propicie também encontrar a Deus ou desistir de procurá-Lo. Podem até não voltar e se perderem sem serem resgatados. Ou, ao voltar, apenas encontrar os mesmo amigos, os mesmos filhos e a mesma mulher. Se ela ainda estiver esperando, é claro.
Às vezes fico me lembrando destes navegadores solitários, parece que hoje sempre há algum pelo oceano, tentando imaginar o que estão fazendo, o que estão pensando.
Talvez estejam simplesmente dormindo ou sonhando com um banho quente ou uma refeição bem preparada enquanto são conduzidos pelo piloto automático ou pelo leme de vento perdidos em meio ao mar.
Sem chegar a nenhuma conclusão sobre estes temas lembro-me, antes de sair, que tenho que tomar algumas pequenas providências, coisas que não posso esquecer de levar, meu travesseiro, meu chapéu de aba larga e a máquina fotográfica.
Detalhes que me façam sentir mais perto de casa ou que me permitam ter o que contar quando voltar.
Chegando no barco pulo para dentro e deixo o mundo para trás.
Saí a navegar.
domingo, 23 de maio de 2010
O Primeiro Veleiro
Em algum lugar de nossas reminiscências sua lembrança estará guardada para sempre entre as que nos são mais caras: a primeira bicicleta, as férias na praia com os pais, a primeira namorada, o time de futebol com os amigos da infância. São lembranças puras, de um momento em que o mundo ainda é um território que, embora o desconhecimento, não hesitamos em enfrentar em todos os seus perigos.
O primeiro veleiro pode até não ter sido nosso. Mas mesmo o velereizinho da escola, algum optimist meio maltratado por ter passado por tantas mãos, tem em nossa memória um lugar guardado com carinho.
Como esquecer os momentos vividos em sua companhia, as cambadas, as ondas enfrentadas, como esquecer a primeira capotagem!
Com o tempo, porém, já não capotamos tanto e o primeiro veleirozinho dá lugar a outros maiores.Que vamos amar também e podem até se tornar uma espécie de segunda casa , isto quando não nos mudamos definitivamente para eles.
A lembrança, no entanto, do primeiro veleiro´se sobrepuja a todas as outras e em certos momentos, quando ela inesperadamente, por qualquer motivo, ressurge em nossa mente, não podemos evitar que uma lágrima guardada no fundo de nossa alma, escape para a luz do mundo e possa até ser percebida por alguém mais íntimo e atento.
Afinal, o primeiro veleiro a gente não só não esquece como não volta mais
( a foto acima, que me inspirou esta crônica, é do primeiro veleiro do amigo Luiz Antônio S. da Silva , comandante do veleiro Donga , um micro racer 19, e grande apreciador de barcos)
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Crucero de la Amistad visita Pelotas
A SEGUIR >> mais fotos
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terça-feira, 18 de maio de 2010
Crucero de la Amistad- Chegada em Rio Grande
Resgate do Baby Sack
Argentinos são resgatados pela Marinha brasileira
Foto: Marcus Maciel Casal
Por: Rafael Mano Diverio
Os argentinos Blanca Bella, de 55 anos, e Silvio Augusto Carpovich, de 56, finalmente terminaram uma longa jornada. Eles chegaram nesta segunda-feira às 19h38min ao Rio Grande Yatch Club (RGYC), resgatados pela Marinha do Brasil, depois de mais de 24 horas à deriva entre Rio Grande e Santa Vitória do Palmar, na altura do Farol do Albardão a cerca de 87 quilômetros da costa.
O veleiro Baby Sack entrou no canal do Porto de Rio Grande por volta de 16h. Eles precisaram ir à Marinha e chegaram ao RGYC, onde foram recepcionados por vários outros participantes do Cruzeiro da Amizade, que estão na cidade. Buzinas, palmas e gritos de incentivo alegraram o casal, que, apesar de ter permanecido mais de um dia longe da terra firme, aparentavam tranquilidade. Quando pararam, uma argentina deu uma garrafa de champanha para comemorar. “Não aconteceu nada”, repetia Carpovich, “apenas estamos felizes por estar em Rio Grande.”
Segundo ele, em nenhum momento ficou assustado. Carpovich disse ainda que não pediu ajuda enquanto esteve à deriva. Os dois continuarão a viagem. Vão para Pelotas antes de tomar o rumo do nordeste brasileiro, com uma parada prevista para Florianópolis e outra no Rio de Janeiro.
O rebocador Tritão ajudou o casal a chegar a Rio Grande. O leme do barco quebrou e esta é a mais provável explicação para o caso. A operação também contou com auxílio do núcleo de Polícia Marinha da Polícia Federal.
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segunda-feira, 17 de maio de 2010
Recuerdos de Buenos Aires
sábado, 15 de maio de 2010
Criança a Bordo
Depois de um início de navegada, quando ocorreu uma colisão, que parecia dar razão aos céticos do projeto, a australiana Jessica Watson, de 16 anos acaba de completar a volta ao mundo solitária sem escalas a bordo do veleiro de 34 pés Ella Pink Lady (Pink” é uma alusão à cor rosa predominante no barco ) . Torna-se assim a mais jovem a realizar uma navegada deste tipo. O feito, saudado como uma façanha nacional pelos australianos, dá margem a algumas reflexões sobre navegadas “heróicas” . Talvez seja o momento de concluir que “heroísmo” se trate de outras coisas.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Na caça do monstro da Mirim
Angonese, que tem estendido as fronteiras da Mirim em expedições memoráveis e brilhantemente relatadas e documentadas, comunica que teria "dado cabo" do Monstro da Mirim ,conforme foto que anexa, e enviado a cabeça para o Iate Clube Jaguarão.Mas deve haver um equívoco pois o que o navegador, numa pose vitoriosa, segura com a mão esquerda, pode-se ver perfeitamente, é um pedaço do tronco que separou, com o machado que segura na mão direita, da outra parte que calça com o pé.
Mas conhecendo o senso de humor do Angonese temos que admitir que a provocação é bem elaborada.
O monstro, no entanto, não será abatido tão facilmente.
Ele habita os lugares recônditos da Mirim e será lembrado nas noites de luar e nos dias de neblina sempre que algum vulto difícil de identificar surgir no curso dos navegadores servindo para puxar, nas rodas formadas nos ancoradouros, assuntos de naufrágios e assombrações.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
A mais nova navegada do Colibri
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
O Monstro do Lago Ness
Sem tecer maiores comentários, basta dizer que a navegação do Cmt Roberto "Macanudo" Couto foi perfeita, nem rede de pesca avistamos durante todo o trajeto (algumas no canal da Setia, apenas). Parece que tudo conspirava a nosso favor.
Obrigado Roberto Macanudo pela experiência e companhia!
Abraço a todos e Bons Ventos!
Nonô/Malacara
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Lagoa Pequena
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Encontro da Vela de São Lourenço
Comentando, entre outros aspectos, a pequena presença de barcos visitantes , afirma: Ai eu me pergunto o que esta acontecendo ?
Onde estão os velejadores que gostavam de S. Lourenço? Alguma coisa está acontecendo
E prossegue:
Tive a grata satisfação de rever amigos do Sava Clube, entre eles Paulo Angonese Tiago Padilha,o amigo Duduca e o novo amigo Numair esses empolgados com a ida para Merin agora em 2010.
Bons ventos a eles, eu também devo ir .De repente nos encontraremos nessa Lagoa belissima .
Mesmo com o tempo arrumando confusão, tivemos boas horas velejando tanto para ir de Rio Grande a S.Lourenço na sexta feira pela rota dos antigos veleiros como navegar lá em S.lourenço até perto das Nereidas .
O tempo estragou um pouco, mas estavamos bem abrigados dentro do arroio, sem transtorno com os ventos e as chuvas .
O pessoal de barracas é que teve que levantar acampamento um pouco mais cedo devido à umidade .
Na quarta feira com o vento sueste saímos rumo a Rio Grande, onda bem compassada deu bem; em frente a Pelotas é que começou a bater e molhar, ai achamos melhor arribar no Saldanha da Gama pois iria judiar de nós e do Colibri.
(fotos: http://www.vetorial.net/~kiko/EncontrodaVela2010 )
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Ponte do São Gonçalo: Aviso aos Navegantes
O episódio mais recente ocorreu dia 2 de fevereiro, às 16 horas, provocando a retenção, pelo lado da eclusa, de algumas embarcações que retornavam, entre as quais o veleiro Aquarios e a lancha Maria do Carmo, vista na foto abaixo diante da ponte fechada, que iria acompanhar a Procissão de Navegantes com turistas a bordo.
Com a transferência do controle do transporte ferroviário para a América Latina Logística (ALL), a empresa assumiu também a responsabilidade pela conservação da ponte . A questão que fica em aberto é saber até que ponto a empresa prioriza este serviço que, na prática, é desnecessário para as suas operações representando apenas uma atribuição a ser mantida para a viabilidade da navegação e não do próprio transporte ferroviário. Os defeitos apresentados periodicamente parecem demonstrar algo que é bem visível a todos quantos tenham que passar sob a ponte com suas embarcações: a má conservação da sua estrutura. Como, no momento, a navegação que demanda o serviço é constituída basicamente por pequenas embarcações de pesca e veleiros que exigem o içamento do vão até o topo, pode-se suspeitar que a atenção para o pleno atendimento do serviço não seja das maiores. Contratempos de quem se propõe a aproveitar as riquezas da navegada pelo São Gonçalo aos quais podem se somar, eventualmente, algum outro proporcionado pela passagem pela eclusa. Isto enquanto não sai a ponte em Santa Isabel, proposta por um deputado da região, que poderia se constituir em mais um obstáculo a ser enfrentado pela navegação comercial contrariando o anúncio reiteradamente feito de sua reativação desde a Lagoa Mirim.