domingo, 21 de dezembro de 2008

"Gatos de Navio"

Antes que se pense que a presença de animais em embarcações é algum tipo de "cultura inútil" é interessante constatar que há registros bem antigos e significativos deste costume. Gatos, em especial, já tiveram uma função bem importante de combate aos ratos. São os chamados "gatos de navio". Aliás, pelas suas características físicas próprias dos felinos( agilidade, etc.) e considerando também o porte pequeno e hábitos de higiene, gatos são bem mais adaptáveis a viverem dentro de embarcações do que cães, por exemplo. Ou seja, gatos possívelmente sejam dentre os animais domésticos conhecidos, os mais marinheiros. No entanto, entre nossos velejadores parece mais frequente a presença de cães do que gatos a julgar pelo que se observou com respeito aos comentários surgidos sobre Animais a Bordo. Ou não? Lembro que numa regata de Pelotas a Rio Grande, um gato foi a bordo do microtonner Boomerang. Mas há casos célebres. Al Hansen, em sua circumnavegação em solitário na verdade não estava só: acompanhavam-no um cão e um gato. Bem recentemente Izabel Pimentel ( foto) adotou um gatinho chamado Petit Erick ( com tantos que certamente desejariam ir no seu lugar de tripulante!) que a acompanhou durante a Refeno. ( foto Hélio Vianna, Blog da XX Refeno)

3 comentários:

  1. amigo antes do pinguinho tivemos uma gata siamêsa chamada lilika navegou por doze anos no colibri fazendo todo o trajeto igual ao pingo as gurias se criaram com ela a bordo .
    só caiu uma vez na agua quando pequena no trapiche da barra distraida brincando com as gurias.abraços newton colibri direto de erechim hehehe .

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  2. O artigo deveria se chamar
    Gatos e gatas, não?

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  3. A observação é até pertinente, não há dúvida. Sempre me preocupa, de qualquer forma, a dificuldade que na vela se tem com lidar com a presença feminina.Para superar isto quero crer que seria necessário nos eximirmos um pouco da cultura ainda muito machista que persiste. Para tanto creio que as mulheres a bordo teriam que ser vistas com maior naturalidade e menos preconceito. Mas isto é assunto para um longo artigo, não apenas um breve comentário.

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