Reproduzo texto de Geraldo Hasse a respeito da dragagem do Arroio São Lourenço. Além da importância vital para a economia da cidade a dragagem viabiliza também o acesso de veleiros que demandam o Iate Clube de São Lourenço. São Lourenço vai, assim, retomando a normalidade tão duramente atingida pela enxurrada que varreu a cidade.
Por estes dias a draga da foto começou a desobstruir o canal do arroio São Lourenço atulhado desde a enxurrada de março passado.
É uma parceria: enquanto a Superintendência de Portos e Hidrovias, dirigida por um político do PSB (o mesmo partido do vice-governador Beto Grill e do secretário de InfraEstrutura Beto Albuquerque), entrou com o pessoal e o equipamento, a prefeitura garante o combustível, 30 mil litros de óleo diesel, para a remoção de 25 mil metros cúbicos de entulho, ou seja, umas 2500 caçambas de médio porte.
A previsão é que em 30 dias os barcos de pesca e passeio possam voltar a circular como antes no canal, em cujas margens opera pelo menos um estaleiro especializado na fabricação de escunas.
Fundada há 153 anos pelo imigrante alemão Jacob Rheingantz, São Lourenço do Sul começou com um barco no qual chegaram 88 colonos. A navegação faz parte da história da cidade. Desentupir o rio é o mínimo que os governos deveriam fazer pela restauração da identidade lourenciana.
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