quinta-feira, 28 de julho de 2011

Um "Vertue" em Florianópolis



Em meio à visão sempre deslumbrante da ilha, observando à minha frente o Iate Clube de Santa Catarina, chama-me a atenção um veleiro clássico, pequeno ao lado de seus vizinhos mas nitidamente dotado de qualidades marinheiras, que vou descobrir pertencer ao meu amigo Luigi Faraci, pesquisador e construtor de veleiros de madeira e, atualmente, ativo vice-comodoro do Iate Clube Veleiros da Ilha.

Para se ter uma idéia construiu o veleiro Gaia, um Collin Archer, atualmente referência da escola oceânica dirigida por seu proprietário Roberto Bruno Fabiano ( http://www.veleirogaia.com.br) e restaura o veleiro Laffite outro clássico.

Conversando com o Luigi ele me esclarece que o veleiro que me chamou a atenção é o Madonna e se trata de um Vertue, classe de grande prestígio.

Segundo uma fonte "The Vertue class yachts are the finest cruising boats of their tonnage ever built. In this design Laurent Giles developed all that was best in the traditional English pilot boat. The result is a really seaworthy modern yacht with a performance under sail which could never have been approached by her forebears. Over 130 Vertues have made long ocean voyages: Humphrey Barton's famous 'uphill' crossing of the Atlantic in Vertue XXXV (1950), Dr, Joe Cunningham's round voyage, England - West Indies - Newfoundland - Ireland in Icebird (1952-3), Peter Hamilton's voyage from Singapore to England in Speedwell of Hong Kong, in Salmo to Quebec, Panama, Tahiti and California; and in 1960 David Lewis sailed Cardinal Vertue in the single-handed race from Plymouth to New York, and returned in her to Shetland.

Este " anão de oceano", na realidade um gigante, vem sem dúvida enriquecer a flotilha de clássicos de Santa Catarina e dar um incentivo à idéia da criação de uma entidade com o objetivo de preservar e restaurar veleiros de madeira(foto Giacomo Orlando)





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